IFC/COBRECOM reforça a importância de realizar corretamente o
dimensionamento do sistema de aterramento
De
acordo com a empresa, o aterramento é obrigatório em imóveis de qualquer porte
e o sistema garante mais proteção para as pessoas, já que proporciona um caminho seguro para que as descargas
elétricas atmosféricas que poderão ocorrer no local sejam direcionadas para a
terra
São
Paulo, 16 de fevereiro de 2022 – A falta do sistema de
aterramento é, sem dúvida, um dos principais erros que pode comprometer a
segurança da instalação elétrica. A sua ausência afeta e muito a proteção das
pessoas contra choques elétricos.
O professor e engenheiro
eletricista Hilton Moreno, que também é Consultor Técnico da IFC/COBRECOM, explica que conforme
determinação da NBR 5410 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), o
aterramento é um item de proteção obrigatório em qualquer tipo de edificação,
desde uma simples casa até enormes complexos industriais e comerciais, já que
oferece um caminho seguro para que as descargas elétricas atmosféricas que
poderão ocorrer no local sejam direcionadas para a terra, além de proteger as
pessoas contra choques elétricos.
“Caso não seja instalado, as pessoas que
utilizam o imóvel ficarão desprotegidas contra fugas de corrente que poderão
ocorrer durante a utilização de seus equipamentos e eletrodomésticos, além dos
perigos das descargas atmosféricas (raios) que atingem a propriedade, ou seja, o sistema de aterramento tem papel importante na redução dos efeitos dos
choques elétricos (risco de morte para as pessoas), sobretensões (risco de
queima de equipamentos), curtos-circuitos (risco de incêndios), entre outros”, alerta Moreno.
Dimensionamento
Hilton Moreno esclarece que o aterramento faz
parte do projeto elétrico de uma edificação e é parte
fundamental de diferentes sistemas de proteção, como choques elétricos, sobretensões
e assim por diante. Por isso, deve ser planejado de
acordo com as prescrições da NBR 5410.
“O correto dimensionamento do sistema de
aterramento implica no conhecimento detalhado das características de cada
imóvel, como potência, seção dos condutores elétricos, esquema de aterramento
adotado, dentre outros”, afirma o Consultor
Técnico da IFC/COBRECOM.
Além disso, os componentes de um sistema de aterramento são sempre os mesmos,
independentemente do porte da instalação, variando apenas seus dimensionamentos.
“Instalações com potências mais elevadas, onde
existem condutores de maior seção, tendem a ter componentes do sistema de
aterramento mais robustos”, revela Moreno.
De acordo com o profissional, os condutores do
sistema de aterramento são dimensionados principalmente em função da corrente
elétrica que pode circular por eles durante descargas atmosféricas e
curtos-circuitos, sendo que, para simplificar esse trabalho, existem tabelas na
norma NBR 5410 que ajudam a dimensionar os diferentes componentes do sistema de
aterramento sem necessidade de fazer contas.
Tipos de cabos indicados para sistemas de aterramento
O Consultor Técnico da IFC/COBRECOM revela
que quando o assunto é definir os cabos mais indicados para o sistema de
aterramento é preciso separar o assunto em duas partes.
“Uma das partes é o aterramento propriamente dito,
cujo nome correto é ‘eletrodo de aterramento’, que é a parte da instalação
elétrica que fica enterrada, sob a edificação e utiliza, principalmente, cabos
de cobre nu, embora a NBR 5410 também permita o uso de fitas e barras de cobre
nu ou aço. Outra parte fundamental do sistema de aterramento é a
“equipotencialização” da instalação elétrica, que fica fora do solo, e é ligada
eletricamente ao eletrodo de aterramento por meio de cabos de cobre nu ou
isolados”, explica Hilton Moreno.
Segundo o profissional, fazem parte desse sistema
de equipotencialização os barramentos principais e locais, além dos condutores
de equipotencialização e dos condutores de proteção (‘fio terra’).
“Todos esses condutores podem ser em cobre nu,
cabos de 750 V (com isolação) ou cabos de 1 kV (com isolação e cobertura),
dependendo da maneira de instalar que vier a ser utilizada, o que é uma escolha
do projetista”, conclui Moreno.
Vale lembrar que alguns erros graves podem
comprometer o sistema de aterramento como o uso de cabos de cobre nu com seção
menor do que a requerida pela norma na parte enterrada do sistema (eletrodo de
aterramento), que é de 50 mm²; uso indevido do aterramento do padrão de entrada
da concessionária de energia no lugar do aterramento exclusivo da edificação,
que fica sob a sua estrutura; uso de conectores não apropriados para a ligação
dos componentes do eletrodo de aterramento com os componentes que ficam acima
do solo, dentre outros.
Já na parte da equipotencialização (acima do solo),
os principais erros são: inexistência de ligações equipotenciais em todos os
lugares que são necessários, como caixilhos de portas e janelas e tubulações
metálicas em geral; falta total ou parcial de condutores de proteção (fio
terra); e subdimensionamento dos condutores de proteção.
Condutor de proteção (“fio terra”)
É parte importante do sistema de aterramento
e deve ser instalado em todos os circuitos elétricos, inclusive nos circuitos
de iluminação.
“Nos imóveis sem o aterramento ou sem o condutor de
proteção nos circuitos, as pessoas ficarão desprotegidas contra as descargas
elétricas que poderão ocorrer durante a utilização dos equipamentos e dos
eletrodomésticos, ou seja, aumentam consideravelmente os riscos de choques”,
reforça Hilton Moreno.
Quanto ao dimensionamento do ‘fio terra’, o
profissional esclarece que a NBR 5410 determina que ele seja especificado
de acordo com a seção do fio fase, conforme tabela indicada na norma.
Para condutores de fase até 16 mm², a seção do condutor
de proteção deve ser a mesma do fio fase. Por exemplo, se o condutor de fase
tem seção nominal de 2,5 mm² o “terra” também deve ter 2,5 mm².
No caso dos cabos de fase terem seções de 25 a 35 mm², a
do condutor de proteção será de 16 mm². E, para seções a partir de 50 mm², o
condutor de proteção terá metade da seção do condutor de fase.
“É importante saber que a seção nominal do
condutor de proteção não tem relação com a seção nominal do condutor que vem no
aparelho. Para dimensionar o condutor de proteção da instalação elétrica é
preciso analisar uma série de fatores além da corrente elétrica que passará
pelo circuito. Já o condutor de proteção do aparelho pode ter uma seção nominal
menor porque ele deve solucionar apenas os problemas internos do
eletrodoméstico”, diz Moreno.
Um exemplo dessa situação pode ser o chuveiro
elétrico: o condutor de proteção que vem incorporado ao aparelho geralmente tem
seção 2,5 mm2, enquanto o condutor de proteção que pertence à
instalação elétrica é, no mínimo, 4 mm2.
É importante lembrar que de acordo com a NBR
5410, o condutor de proteção deve ser identificado pela cor verde ou verde com
listras amarelas.
Sobre a IFC/COBRECOM:
Fundada na década de 90, a empresa é 100%
nacional e especializada na fabricação de fios e cabos elétricos de baixa
tensão.
Possui duas modernas unidades fabris em Itu/SP e Três Lagoas/MS,
que contam com tecnologia de ponta para garantir a excelência de seus produtos,
que são fabricados com cobre puro para fins elétricos.
O seu rigoroso acompanhamento de todo o
processo de produção garante materiais seguros e confiáveis que atendem a todas
as normas de fabricação.
Além disso, a IFC/COBRECOM é homologada
pela Petrobras, conta com certificado de qualidade ISO 9001 e certificados de conformidade em produtos
(Inmetro) em toda sua linha.
Também é associada da Qualifio (Associação Brasileira
pela Qualidade dos Fios e Cabos Elétricos).
Recebeu vários prêmios de reconhecimento como
o de Empresa Destaque em 2011, 2012, 2014 e 2016 da Abreme (Associação
Brasileira dos Revendedores e Distribuidores de Material Elétrico).
Em 2018 a empresa recebeu outros importantes
prêmios como o Case Ouro no 12º Prêmio
Masterinstal que é organizado pelo Sindinstalação (Sindicato da
Indústria da Instalação) e pela Abrinstal (Associação Brasileira pela
Conformidade e Eficiência das Instalações).
Também recebeu o 3º
Lugar na Categoria Fios e Cabos do Prêmio
Abreme Fornecedores 2019.
Em 2020 a empresa conquistou dois importantes
troféus no 29º Prêmio Anamaco: o 2º Lugar na Categoria
Grandes Clientes e o 3º Lugar na Categoria Pulverização, ambos no Segmento de Fios
e Cabos Elétricos.
IFC/COBRECOM: (11)
2118-3200 - 0800-7023163 - www.cobrecom.com.br
Informações
para imprensa: Marcos Guaraldo: (11) 9.9172-4808 (Claro) e
(11) 9.7396-4823 (Vivo) - imprensa.cobrecom@gmail.com
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