De acordo com a empresa,
que fabrica fios e cabos elétricos de baixa tensão, inclusive para esse
segmento, é fundamental seguir algumas regras para garantir o correto
funcionamento da instalação fotovoltaica
São Paulo, 8 de setembro de 2022– A energia fotovoltaica, além de
limpa e renovável,proporciona grande economia para quem investe nela. Atualmente
no país, o crescimento no número de instalações fotovoltaicas pode ser notado
tanto nas usinas de grande porte, como também junto aos centros consumidores
(telhados de indústrias, hospitais, prédios residenciais e comerciais, casas,
entre outros).
O ponto forte da energia solar é que ela pode
gerar uma economia entre 50 e 95% na conta de luz, sendo que o investimento
inicial para a instalação dos módulos fotovoltaicos e de todo o equipamento,
acaba sendo pago ao longo dos anos pelo que foi economizado com a redução da
conta.
Mas, para que todo sistema
fotovoltaico funcione de forma eficiente e tenha o retorno do investimento
inicial feito com a aquisição do equipamento, é fundamental tomar uma série de
medidas como dimensionar corretamente todos os componentes da instalação,
especificar fios e cabos indicados para esse tipo de instalação, contar com
profissionais experientes, entre outros.
Para garantir o sucesso do
projeto de uma instalação fotovoltaica, a IFC/COBRECOM, uma das principais fabricantes de
fios e cabos elétricos de baixa tensão do país, dá 6 dicas importantes.
.
Dica 1-
Dimensionar corretamente a instalação fotovoltaica
Assim como no caso de um
projeto elétrico de qualquer tipo de edifício, o incorreto dimensionamento da
instalação fotovoltaica pode resultar em sérios problemas como, por exemplo,
incêndios de grandes proporções.
Entre os principais componentes de uma instalação fotovoltaica estão
os módulos fotovoltaicos, os cabos fotovoltaicos, os dispositivos de proteção e
seccionamento e as unidades de condicionamento de potência, como inversores,
controladores de carga das baterias, entre outros.
De acordo com o professor e engenheiro eletricista Hilton Moreno,
que também é consultor técnico da IFC/COBRECOM, e um dos autores da
norma sobre o tema, os requisitos para o correto dimensionamento dos vários
componentes de uma instalação fotovoltaica estão indicados na norma NBR 16690, publicada em outubro de 2019
pela ABNT (Associação Brasileira de
Normas Técnicas).
“Tudo parte do dimensionamento
da quantidade de módulos que será instalada, o que, por sua vez, depende da
potência necessária a ser gerada em cada instalação. A partir daí, os módulos
são agrupados em série e em paralelo, formando subarranjos e arranjos. Com
isso, podem ser determinadas as tensões e correntes elétricas que servirão de
base para dimensionar os cabos e dispositivos de proteção e seccionamento, além
dos inversores, baterias (se for o caso), entre outros”, explica Moreno.
O profissional
ainda revela que diversos problemas podem aparecer na instalação fotovoltaica
caso o projeto ou a instalação não tenha sido elaborado corretamente.
Entre as principais
adversidades está o mau contato dos condutores com os conectores, que, no pior
caso, pode gerar situações de incêndios.
“Para minimizar esse
risco, os cabos elétricos para uso fotovoltaico devem estar de acordo com as
exigências da norma NBR 16612,
enquanto os conectores, que devem ser específicos para uso fotovoltaico, devem
atender aos requisitos indicados na NBR16690”,
diz Moreno.
Além disso, com um
projeto inadequado pode haver ainda situações de má utilização dos próprios
módulos fotovoltaicos, que podem levar à perda parcial de geração; e em áreas
sujeitas a muitas tempestades com raios, os problemas podem acontecer devido a
elevadas sobretensões provocadas por essas descargas.
Dica 2- A execução da instalação deve ser feita por
profissionais especializados
Hilton Moreno
reforça que o sistema fotovoltaico é similar a qualquer outra instalação
elétrica, que deve ser projetada, instalada, operada, mantida e inspecionada
unicamente por profissionais habilitados e qualificados, como engenheiros,
tecnólogos e técnicos, cada um dentro dos seus limites de atribuições
profissionais definidas por lei.
Também existem
empresas especializadas no projeto, dimensionamento e execução do sistema
fotovoltaico, seja ele residencial, comercial ou industrial. Porém, antes de
contratar profissionais ou empresas para esse trabalho é preciso estar atento.
“Não há um sistema
de certificação de empresas para atuar no ramo fotovoltaico. Isso implica que a
escolha de uma empresa deve ser baseada em seu histórico e acervo de
serviços nessa área, no perfil de seus profissionais responsáveis e em
referências obtidas no mercado. Isso vale também para a contratação dos
profissionais autônomos”, alerta Moreno.
Dica 3- Cabos para instalações fotovoltaicas devem
ter características específicas
Em qualquer sistema elétrico os condutores desempenham papel muito importante.
Porém, é fundamental que esses cabos elétricos para finalidade fotovoltaica tenham
características específicas e diferentes dos condutores que são geralmente
utilizados nas instalações elétricas de baixa tensão.
“Os cabos elétricos utilizados em instalações fotovoltaicas devem atender
aos requisitos da Norma ABNT NBR 16612
publicada em 2017”, revela Hilton
Moreno.
Segundo ele, entre os principais requisitos exigidos pela NBR 16612
estão: os cabos para uso fotovoltaico devem ser adequados para operar em temperatura ambiente de – 15 ºC até 90 ºC com a máxima temperatura de operação para 120 ºC por 20.000 h; o condutor deve ser de cobre estanhado, classe 5 de encordoamento; a
isolação e a cobertura devem ser constituídas por uma ou mais camadas
extrudadas de composto não halogenado termofixo.
Além disso, os cabos para instalações fotovoltaicas devem ter: cobertura
nas cores preta (negativo) ou vermelha (positivo) e verde ou verde/amarela
(condutor de proteção); marcação a cada 50 cm: USO EM SISTEMA FOTOVOLTAICO; e devem ser resistentes à água e à
radiação UV.
Quanto à durabilidade de um cabo elétrico para instalação fotovoltaica,
Hilton Moreno explica que não existe um requisito específico na NBR 16612 que trate a respeito desse
assunto.
“No
entanto, assim como os demais componentes de um sistema fotovoltaico, é
esperado que ele tenha uma vida útil de, no mínimo, 25 anos. Importante notar
que isso somente será possível se o cabo for corretamente dimensionado,
selecionado e instalado”, conclui o consultor técnico
da IFC/COBRECOM.
Dica 4- Como determinar a seção nominal dos cabos
elétricos?
Hilton Moreno
ressalta que o dimensionamento de um cabo fotovoltaico começa pela determinação
da corrente elétrica que irá circular por ele, a chamada “corrente de projeto”.
Tal corrente é
calculada em função do número de módulos em cada série, subarranjo e arranjo,
além da necessidade ou não de proteção contra sobrecorrente dos módulos.
Em seguida, é
definida a maneira de instalar desse cabo, temperatura ambiente, eventuais
agrupamentos de vários circuitos em um mesmo conduto e o comprimento do
circuito.
“Com essas informações,
calcula-se a seção do condutor pelos critérios de capacidade de corrente e
queda de tensão”, explica.
O
profissional ainda comenta que os cabos fotovoltaicos são um dos
componentes do sistema como um todo e, consequentemente, devem ser compatíveis com
os demais elementos da instalação fotovoltaica, como os dispositivos de
proteção e seccionamento, os conectores, entre outros.
É importante
ressaltar que os cabos para instalações fotovoltaicas devem estar de acordo com
a NBR 16612, que exige que os
condutores tenham características específicas para suportar condições muito
severas, como temperaturas ambientes extremas, ventos muito fortes, elevado
índice de radiação UV, terrenos alagados ou muito secos, e assim por diante.
“No caso do uso de
cabos que não atendem aos requisitos da Norma NBR 16612, o que é proibido, seu funcionamento e durabilidade podem
ser seriamente prejudicados, colocando em risco a integridade da instalação,
aumentando a possibilidade de incêndios e choques elétricos”, alerta Hilton
Moreno.
O consultor técnico
da IFC/COBRECOM ainda lembra que a
aplicação de cabos fotovoltaicos com seções nominais inferiores às necessidades
da instalação pode acarretar sérios problemas.
“Em um sistema
fotovoltaico, a situação é igual a qualquer outra instalação, onde o
subdimensionamento dos condutores pode levar à perda de energia no cabo, e
perda de vida útil, além de resultar em incêndios e choques elétricos”, afirma Hilton
Moreno.
Dica 5- Cabos para instalações fotovoltaicas também
devem passar por testes exigidos pelas normas técnicas
De acordo com Hilton Moreno, a NBR 16612 prevê que os cabos
para instalações fotovoltaicas passem por uma série de ensaios e testes (entre
tipo, controle e rotina) que certificam que o produto está dentro dos padrões
de qualidade e resistência exigidos.
Entre os principais
estão o ensaio de resistência elétrica do condutor; o teste de tensão contínua
de longa duração; a inspeção das características físicas da isolação e
cobertura; ensaios das características físicas da isolação e cobertura; a verificação de
resistência à chama; os testes mecânicos do material da cobertura antes e após
envelhecimento artificial em câmara UV; a análise de determinação da densidade
de fumaça; a inspeçãode resistência ao impacto a frio; e o ensaio de penetração
dinâmica.
Dica 6- Manutenção preventiva e revisão da
instalação fotovoltaica
É fundamental para
ter a instalação sempre em perfeitas condições de funcionamento e com alta
eficiência de geração de energia; além de garantir a longeva vida útil de todos
os seus componentes.
Entre as principais
tarefas a serem realizadas na manutenção preventiva são a limpeza regular dos
painéis solares (um bom período seria a cada seis meses) com o objetivo de
remover a sujeira que possa impedir a passagem da radiação solar até as células
fotovoltaicas; inspeção e reaperto de todas as conexões elétricas; vistoria de
toda a instalação elétrica, incluindo as suas estruturas de fixação e
aterramento; e checagem do estado de todos os componentes de proteção e
chaveamento.
IFC/COBRECOM disponibiliza cabo para instalação
fotovoltaica (Cabo Solarcom)
O Cabo Solarcom é fabricado com a
sua cobertura nas cores preta, vermelha e verde/amarela e foi criado e testado
a partir dos mais criteriosos padrões internacionais para transmitir energia
limpa produzida pelas placas solares com segurança e qualidade.
Além disso, o produto
foi um dos primeiros condutores elétricos do país a estar de acordo com as
especificações da NBR 16612 - Cabos de potência para sistemas
fotovoltaicos, não halogenados, isolados, com cobertura, para tensão de até 1,8
kV C.C. entre condutores - Requisitos de desempenho, que foi publicada
recentemente pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Outra norma na qual o
produto está de acordo: Formação do condutor e Resistência elétrica - NBR NM-280 - Condutores de cabos
isolados.
Além disso, o Cabo Solarcom possui a certificação
internacional de conformidade
EN 50618, que é muito usada principalmente na Europa.
O cabo é utilizado para
tensões nominais de 0,6/1 kV (CA) e até 1,8 kV (CC) e é formado por fios de
cobre eletrolítico e estanhado com encordoamento classe 5 (flexível) com
isolação e cobertura em composto poliolefinico termofixo de alta estabilidade
térmica com temperatura de serviço de -15 ºC a 90 ºC com a máxima temperatura
de operação para 120 ºC por 20.000 h.
O Cabo
Solarcom possui fácil instalação por causa de sua flexibilidade e baixo raio de
curvatura e o composto poliolefínico da
isolação e cobertura, possui alta resistência a raios UV e ao ozônio. Além
disso, não propaga chama, caracteriza-se pela baixa emissão de fumaça e não
produz gases tóxicos e corrosivos, tem ótima resistência mecânica e é muito
resistente a óleos minerais, ácidos e amônia.
O produto pode ser utilizado em instalações fixas, em
conexões entre as placas e painéis fotovoltaicos, caixas de junções (String
Box) até os inversores do sistema de geração de energia solar, suportando
condições extremas de temperatura e intempéries.
Sobre a IFC/COBRECOM:
Fundada na década de 90, a empresa é 100%
nacional e especializada na fabricação de fios e cabos elétricos de baixa
tensão.
Possui duas modernas unidades fabris em Itu/SP e Três Lagoas/MS, que contam com tecnologia de
ponta para garantir a excelência de seus produtos, que são fabricados com cobre
puro para fins elétricos.
O seu rigoroso acompanhamento de todo o
processo de produção garante materiais seguros e confiáveis que atendem a todas
as normas de fabricação.
Além disso, a IFC/COBRECOM é homologada
pela Petrobras, conta com certificado de qualidade ISO 9001 e certificados de conformidade em produtos
(Inmetro) em toda sua linha.
Também é associada da Qualifio (Associação Brasileira pela
Qualidade dos Fios e Cabos Elétricos).
Recebeu vários prêmios de reconhecimento como o
de Empresa Destaque em 2011, 2012, 2014 e 2016 da Abreme (Associação Brasileira
dos Revendedores e Distribuidores de Material Elétrico).
Em 2018 a empresa recebeu outros importantes
prêmios como o Case Ouro no 12º Prêmio
Masterinstal que é organizado pelo Sindinstalação (Sindicato da
Indústria da Instalação) e pela Abrinstal (Associação Brasileira pela
Conformidade e Eficiência das Instalações).
Também recebeu o3º
Lugar na Categoria Fios e Cabos do Prêmio
Abreme Fornecedores 2019.
Em 2020 a empresa conquistou dois importantes
troféus no 29º Prêmio Anamaco: o 2º Lugar na Categoria
Grandes Clientes e o 3º Lugar na Categoria Pulverização,ambos no Segmento de
Fios e Cabos Elétricos.
IFC/COBRECOM: (11)
2118-3200 - 0800-7023163 - www.cobrecom.com.br
Informações para imprensa: Marcos Guaraldo: (11) 9.9172-4808 (Claro) e
(11) 9.7396-4823 (Vivo) - imprensa.cobrecom@gmail.com
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