A empresa também explica quais são os fatores que determinam a seção
nominal dos cabos elétricos nesse tipo de projeto
São Paulo, 22 de outubro de 2020 – Para que
todo sistema fotovoltaico funcione de forma eficiente é fundamental dimensionar
corretamente todos os componentes da instalação.
Dessa forma o sistema
fotovoltaico funcionará perfeitamente garantindo a geração de uma energia
elétrica sustentável e, consequentemente, o retorno adequado do investimento
inicial feito com a aquisição do equipamento.
Assim como no caso de um
projeto elétrico de um edifício residencial, comercial ou industrial, o
incorreto dimensionamento da instalação fotovoltaica pode resultar em sérios
problemas como, por exemplo, incêndios de grandes proporções.
Entre os principais componentes de uma instalação fotovoltaica estão
os módulos fotovoltaicos, os cabos fotovoltaicos, os dispositivos de proteção e
seccionamento e as unidades de condicionamento de potência, como inversores,
controladores de carga das baterias, entre outros.
De
acordo com o professor e renomado engenheiro eletricista Hilton Moreno, que
também é Consultor Técnico da IFC/COBRECOM, os requisitos para
o correto dimensionamento dos vários componentes de uma instalação fotovoltaica
estão indicados na norma NBR 16690,
publicada em outubro de 2019 pela ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas).
“Tudo parte do dimensionamento da quantidade de módulos que será
instalada, o que, por sua vez, depende da potência necessária a ser gerada em
cada instalação. A partir daí, os módulos são agrupados em série e em paralelo,
formando subarranjos e arranjos. Com isso, podem ser determinadas as tensões e
correntes elétricas que servirão de base para dimensionar os cabos e
dispositivos de proteção e seccionamento, além dos inversores, baterias (se for
o caso), entre outros”, explica Moreno.
O profissional ainda revela que diversos problemas podem aparecer na
instalação fotovoltaica caso o projeto ou a instalação não tenha sido elaborado
corretamente.
Entre as principais adversidades está o mau contato dos condutores com
os conectores, que, no pior caso, pode gerar situações de incêndios.
“Para minimizar esse risco, os cabos elétricos para uso fotovoltaico devem
estar de acordo com as exigências da norma NBR
16612, enquanto os conectores, que devem ser específicos para uso
fotovoltaico, devem atender aos requisitos indicados na NBR16690”, diz Moreno.
Além disso, com um projeto inadequado pode haver ainda situações de má
utilização dos próprios módulos fotovoltaicos, que podem levar à perda parcial de
geração; e em áreas sujeitas a muitas tempestades com raios, os problemas podem
acontecer devido a elevadas sobretensões provocadas por essas descargas.
Profissionais
responsáveis por esse trabalho
Hilton Moreno reforça que o sistema fotovoltaico é similar a qualquer
outra instalação elétrica, que deve ser projetada, instalada, operada, mantida
e inspecionada unicamente por profissionais habilitados e qualificados, como
engenheiros, tecnólogos e técnicos, cada um dentro dos seus limites de
atribuições profissionais definidas por lei.
Também existem empresas especializadas no projeto, dimensionamento e
execução do sistema fotovoltaico, seja ele residencial, comercial ou
industrial.
Porém, antes de contratar profissionais ou empresas para esse trabalho é
preciso estar atento.
“Não há um sistema de certificação de empresas para atuar no ramo
fotovoltaico. Isso implica que a escolha de uma empresa deve ser baseada em seu
histórico e acervo de serviços nessa área, no perfil de seus
profissionais responsáveis e em referências obtidas no mercado. Isso vale também
para a contratação dos profissionais autônomos”, alerta Moreno.
Como determinar a
seção nominal dos cabos elétricos?
De acordo com Hilton Moreno, o dimensionamento de um cabo fotovoltaico
começa pela determinação da corrente elétrica que irá circular por ele, a
chamada “corrente de projeto”.
Tal corrente é calculada em função do número de módulos em cada série,
subarranjo e arranjo, além da necessidade ou não de proteção contra
sobrecorrente dos módulos.
Em seguida, é definida a maneira de instalar desse cabo, temperatura
ambiente, eventuais agrupamentos de vários circuitos em um mesmo conduto e o
comprimento do circuito.
“Com essas informações, calcula-se a seção do condutor pelos critérios
de capacidade de corrente e queda de tensão”, explica.
O profissional ainda comenta que os cabos
fotovoltaicos são um dos componentes do sistema como um todo e,
consequentemente, devem ser compatíveis com os demais elementos da instalação
fotovoltaica, como os dispositivos de proteção e seccionamento, os conectores,
entre outros.
É importante ressaltar que os cabos para instalações fotovoltaicas devem
estar de acordo com a NBR 16612, que
exige que os condutores tenham características específicas para suportar
condições muito severas, como temperaturas ambientes extremas, ventos muito
fortes, elevado índice de radiação UV, terrenos alagados ou muito secos, e
assim por diante.
Entre
os principais requisitos exigidos pela NBR 16612 estão: os cabos para uso
fotovoltaico devem ser adequados para operar em temperatura ambiente de – 15 ºC até
90 ºC, com máxima temperatura de operação para 120
ºC por 20.000 h; o
condutor deve ser de cobre estanhado, classe 5 de encordoamento, sendo proibida
sua fabricação com condutor de alumínio; a isolação e a cobertura devem ser
constituídas por uma ou mais camadas extrudadas de composto não halogenado
termofixo.
“No caso do uso de cabos que não atendem os requisitos da Norma NBR 16612, o que é proibido, seu
funcionamento e durabilidade podem ser seriamente prejudicados, colocando em
risco a integridade da instalação, aumentando a possibilidade de incêndios e
choques elétricos”, ressalta Hilton Moreno.
O Consultor Técnico da IFC/COBRECOM
ainda lembra que a aplicação de cabos fotovoltaicos com seções nominais
inferiores às necessidades da instalação pode acarretar sérios problemas.
“Em um sistema fotovoltaico, a situação é igual a qualquer outra
instalação, onde o subdimensionamento dos condutores pode levar à perda de
energia no cabo, e perda de vida útil, além de resultar em incêndios e choques
elétricos”, conclui Hilton Moreno.
Sobre a IFC/COBRECOM:
Fundada na década de 90, a empresa é 100%
nacional e especializada na fabricação de fios e cabos elétricos de baixa
tensão.
Possui duas modernas unidades fabris em Itu/SP e Três Lagoas/MS,
que contam com tecnologia de ponta para garantir a excelência de seus produtos,
que são fabricados com cobre puro para fins elétricos.
O seu rigoroso acompanhamento de todo o
processo de produção garante materiais
seguros e confiáveis que atendem a todas as normas de fabricação.
Além disso, a IFC/COBRECOM é homologada
pela Petrobras, conta com certificado de qualidade ISO 9001 e certificados
de conformidade em produtos (Inmetro) em toda sua linha.
Também é associada da Qualifio (Associação Brasileira pela Qualidade dos Fios e Cabos
Elétricos).
Recebeu vários prêmios de reconhecimento como
o de Empresa Destaque em 2011, 2012,
2014 e 2016 da Abreme (Associação
Brasileira dos Revendedores e Distribuidores de Material Elétrico).
Em 2018 a empresa recebeu outros importantes prêmios
como o Case Ouro no 12º Prêmio Masterinstal que é organizado pelo
Sindinstalação (Sindicato da Indústria da Instalação) e pela Abrinstal
(Associação Brasileira pela Conformidade e Eficiência das Instalações).
Também recebeu o 3º Lugar na Categoria Fios e Cabos do Prêmio Abreme Fornecedores 2019.
Em 2020 a empresa conquistou dois importantes
troféus no 29º Prêmio Anamaco: o 2º
Lugar na Categoria Grandes Clientes e o 3º Lugar na Categoria Pulverização, ambos
no Segmento de Fios e Cabos Elétricos.
A IFC/COBRECOM também patrocina importantes
eventos dos setores elétrico e de construção civil como a Feicon Batimat São
Paulo, o Fórum Potência, a Construsul e a Intersolar.
IFC/COBRECOM: (11) 2118-3200 - 0800-7023163 -
www.cobrecom.com.br
Informações para imprensa: Marcos
Guaraldo: (11) 9.9172-4808 (Claro) e (11) 9.7396-4823 (Vivo) - imprensa.cobrecom@gmail.com
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