Textos Técnicos

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Siga a lista especificada fornecida pelos profissionais envolvidos com a instalação elétrica de seu imóvel Contar com a ajuda dos profissionais como os autores do projeto elétrico (engenheiro eletricista e projetista) e até mesmo do eletricista é fundamental. “Depois de pronto o projeto elétrico, o engenheiro eletricista ou o projetista elabora a lista com todos os materiais necessários para a instalação elétrica de seu imóvel e suas respectivas quantidades”, revela Hilton Moreno, engenheiro eletricista, professor e consultor. Segundo o profissional, seguir as especificações da lista de materiais elétricos é o primeiro passo para evitar desperdícios com a compra excessiva de cada produto. “Atualmente várias empresas e profissionais de instalação elétrica contam com softwares de projeto que permitem listar e quantificar os materiais necessários para a instalação de uma forma mais precisa do que quando o trabalho é feito à mão”, comenta Moreno. Uma boa dica da IFC/COBRECOM é com relação aos componentes elétricos como os disjuntores, DRs, tomadas, interruptores, quadro de luz, entre outros. Por se tratarem de peças, é preciso adquirir exatamente a quantidade que está especificada na lista de materiais entregue pelo engenheiro eletricista e/ou projetista. Já com relação aos fios e cabos elétricos, é aconselhável a aquisição de 5 a 10% a mais de cada seção nominal (bitola) especificada. “Esse fator evita ter que parar a obra e ir até um ponto de venda na falta de condutores elétricos durante a passagem dos cabos elétricos. Isso porque é bastante comum que os comprimentos dos eletrodutos na obra sejam um pouco maiores do que os especificados em projeto”, ressalta Moreno. E, caso haja sobras de condutores elétricos, o material deve ser guardado em locais que estejam completamente livres do sol, da chuva e da umidade e em lugar na qual não sofram danos mecânicos para o material, tais como esmagamento, cortes, entre outros. Caso contrário, não poderão ser utilizados no futuro em caso de manutenções e reparos da rede elétrica do imóvel. Escolha produtos de qualidade Também é importante respeitar as especificações técnicas dos materiais elétricos. Por isso, antes da compra é fundamental verificar se cada material foi fabricado de acordo com as exigências das normas técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Além disso, boa parte dos produtos elétricos possui selo obrigatório do Inmetro (Veja lista desses materiais abaixo). Por isso, antes da aquisição confira se nas embalagens constam o selo do Inmetro, as normas técnicas referentes ao produto e principalmente se há os dados do fabricante como CNPJ, endereço e número de telefone de atendimento ao consumidor. Porém, é preciso estar atento, pois existem muitos desses produtos que possuem o selo do Inmetro, o endereço e o telefone do fabricante que são falsos. Por isso, prefira fios e cabos elétricos de marcas como a IFC/COBRECOM e materiais elétricos como disjuntores, DRs, entre outros, de marcas reconhecidas no mercado. A IFC/COBRECOM, possui um amplo portfólio de fios e cabos elétricos de baixa tensão que podem ser usados em instalações elétricas residenciais, comerciais e industriais. A empresa possui um rigoroso acompanhamento de todo o processo de produção, que garante materiais seguros, confiáveis e de altíssima qualidade que atendem a todas as normas de fabricação. Atualmente, possui duas modernas unidades fabris em Itu, SP, e Três Lagoas, MS, que contam com tecnologia de ponta para garantir a excelência de seus produtos, que são fabricados com cobre puro para fins elétricos com alto grau de pureza. Além disso, as duas unidades contam com um Laboratório Técnico utilizado para realizar todos os testes de qualidade necessários e exigidos pelas normas técnicas da ABNT. Por isso, os fios e cabos elétricos produzidos pela IFC/COBRECOM, são encontrados nas principais revendas de materiais elétricos e de construção de todas as regiões brasileiras. Produtos Elétricos com Selo Obrigatório do Inmetro Confira quais são os materiais elétricos que possuem o selo obrigatório do Inmetro: Adaptadores de plugues e tomadas Cabo de potência isolado em PVC para tensões de 0,6/1,0 kV Cabos e cordões flexíveis isolados em PVC até 500 V Cabos e cordões flexíveis isolados e cobertos em PVC até 750 V Cabos flexíveis isolados em EPR até 500 V Condutores isolados em PVC para tensões de 450/750 V, sem cobertura, para instalações fixas Cordões flexíveis isolados em CSP para tensões até 300 V Disjuntores residenciais até 63 A, 10 kA Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas, nas Condições de Gases e Vapores Inflamáveis e Poeiras Combustíveis Estabilizadores de tensão monofásicos até 250 V em potências de até 3kVA/3KW Fios, cabos e cordões flexíveis elétricos Fusíveis do tipo rolha e tipo cartucho Interruptores para instalações elétricas fixas domésticas e análogas Lâmpadas LED com dispositivo integrado à base Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo Reatores eletrônicos para lâmpadas fluorescentes Reatores eletromagnéticos para lâmpadas fluorescentes Rejeite os materiais irregulares como os fios ‘desbitolados’ A utilização de materiais irregulares como os fios e cabos ‘desbitolados’ comprometem a instalação elétrica, pois eles não estão de acordo com as normas técnicas da ABNT e não possuem certificação do Inmetro. Além disso, possuem menos cobre e material isolante que o recomendado pelas normas. Por serem subdimensionados, haverá o aquecimento dos condutores, as perdas de energia e o aumento na conta de luz. O material ainda pode resultar em queda constante dos disjuntores, curtos-circuitos e incêndios.
Toda instalação elétrica residencial deve seguir as normas da NBR 5410 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) – Instalações Elétricas de Baixa Tensão, que determina todos os requisitos mínimos para garantir a qualidade e a segurança da instalação elétrica. Além disso, qualquer instalação elétrica possui uma limitação de uso, seja pelo tempo de utilização ou pelo desgaste natural de seus componentes (fios e cabos elétricos, disjuntores, entre outros); ou pela mudança dos hábitos e necessidades das pessoas que utilizam o imóvel, que com o passar dos anos agregam mais eletrodomésticos ou adquirem aparelhos elétricos de maior potência como os chuveiros sem checar se a instalação elétrica é compatível. E para orientá-lo a detectar se há problemas em sua instalação elétrica, a IFC/COBRECOM, fornece dicas importantes. Dica 01: Caso o imóvel tenha mais de 10 anos e nunca passou por uma revisão da instalação elétrica, está na hora de realizar uma verificação completa. Para isso, é necessário contratar profissional habilitado e também é fundamental repetir essa tarefa a cada cinco anos para checar o atual estado de todos os componentes como fios, cabos, disjuntores, entre outros. Dica 02: Fios e cabos elétricos soltos e/ou desencapados ou com sinal de aquecimento também representam perigo para todos os moradores da residência. Quando há sinal desses problemas também é preciso realizar um check up da instalação elétrica. Nesses casos, os fios e cabos devem ser substituídos e vale lembrar que é fundamental que todos os condutores elétricos do imóvel estejam dentro de condutos como eletrodutos e canaletas. Dica 03: Avalie se a quantidade de tomadas do imóvel é suficiente. Lembre-se que a utilização de benjamins, extensões e réguas “T” deve ser evitada. Esse fator é muito perigoso porque pode causar sobrecargas e consequentes curtos-circuitos e incêndios. O indicado é utilizar um eletrodoméstico por tomada. Caso não seja possível, deve ser respeitada a carga máxima possível de ser ligada na tomada. Se for necessária a instalação de mais tomadas no imóvel contrate um engenheiro eletricista para fazer o dimensionamento das cargas e um eletricista para a execução do projeto. Dica 04: Para a proteção das pessoas contra os choques elétricos o fio terra deve ser instalado em todas as tomadas. Lembre-se que é obrigatória a utilização de tomadas com três pólos. Dica 05: Os quadros de distribuição (quadro de luz) de madeira também de madeira também devem ser trocados. Além de serem atacados por insetos como os cupins que também atacam os componentes elétricos, a madeira é um material combustível e que pega fogo rapidamente em caso de curtos-circuitos. Dica 06: Outros materiais inadequados para as instalações elétricas modernas e que devem ser substituídos por disjuntores são os fusíveis tipo rolha ou cartucho. Dica 07: As caixas de passagem também nunca devem ficar abertas, pois é sinal de perigo. Dica 08: As emendas mal feitas em fios e cabos elétricos também devem ser corrigidas imediatamente, pois resultam em fugas de corrente e em curtos-circuitos.
Dica 01: Desligue a chave geral no quadro de luz (quadro de distribuição) sempre que for realizar qualquer intervenção em sua instalação elétrica como trocar as lâmpadas ou substituir o chuveiro elétrico. Dica 02: Engana-se quem diz que os choques elétricos de aparelhos em 127 V não apresentam perigo para as pessoas. O choque elétrico pode ser fatal tanto em 127 V, como também em 220 V. Dica 03: Nunca mude a temperatura da água do chuveiro elétrico enquanto ele estiver funcionando. Apesar de alguns chuveiros elétricos modernos terem sistemas de isolação que evitam o choque, o risco de acidentes ocorrerem é muito grande. Além disso, durante o banho a pessoa está molhada e com os pés descalços, o potencializa o efeito do choque. Dica 04: A utilização de benjamins, extensões e réguas “T” deve ser evitada. Esse fator é muito perigoso porque pode causar sobrecargas e consequentes curtos-circuitos e incêndios. O indicado é utilizar um eletrodoméstico por tomada. Caso não seja possível, deve ser respeitada a carga máxima possível de ser ligada na tomada. Dica 05: A água é um excelente condutor de corrente elétrica. Por isso, evite utilizar secadores de cabelos, chapinhas, barbeadores elétricos ou qualquer outro aparelho elétrico nas proximidades de pias, boxes e banheiras. Dica 06: Os fios e cabos elétricos soltos e/ou desencapados também representam perigo para todos os moradores da residência. Eles devem ser substituídos e vale lembrar que é fundamental que todos os condutores elétricos do imóvel estejam dentro de condutos como eletrodutos e canaletas. E é recomendado que seja realizada uma revisão da instalação elétrica a cada cinco anos para checar o atual estado de todos os componentes como fios, cabos, disjuntores, entre outros. Dica 07: As tomadas são perigosas quando existem crianças pela casa. Como elas sempre são curiosas, vale a pena investir na compra de tampas plásticas específicas para tomadas. Elas impedem que as crianças coloquem os próprios dedos ou objetos metálicos que conduzem energia elétrica. Dica 08: NUNCA tente apagar o fogo na instalação elétrica ou em eletrodomésticos com água, pois ela é condutora de eletricidade. O correto nestes casos é utilizar o extintor de incêndio de classe C e, não havendo um por perto, tente abafar o fogo, sem correr o risco de queimar a si próprio. Dica 09: Em dias com chuvas fortes e com queda de raios devem ser evitados: tomar banho em chuveiro elétrico durante o período; utilizar aparelhos eletrônicos; ficar perto de materiais metálicos como esquadrias de alumínio das janelas, entre outros. Dica 10: Cuidado ao manusear a haste da antena de TV. Nunca se aproxime ou toque no poste de entrada de energia da residência (onde fica o padrão elétrico/medidor) nem no poste da rede elétrica da concessionária local, pois os riscos de acidentes e choques fatais são muito grandes. Dica 11: Se for realizar qualquer manutenção na instalação elétrica de sua residência contrate somente profissionais qualificados e habilitados. Dica 12: Se for reformar o imóvel lembre-se que as escadas e os andaimes devem ser montados segundo normas de segurança e de forma que não tenham qualquer contato com qualquer fiação elétrica do imóvel, muito menos estejam próximos da rede elétrica aérea pública.
O Cabo Flexicom 500 V Multicondutores (2, 3 e 4 condutores) é indicado para a alimentação de aparelhos eletrodomésticos (geladeiras, aspiradores de pó, lavadora de roupas, entre outros), máquinas e ferramentas elétricas portáteis, que requerem um cabo de alta flexibilidade e resistência à abrasão. A sua indicação de uso está restrita aos casos citados acima, na qual o cabo liga exclusivamente o aparelho à tomada e não foi feito para ser usado dentro de eletrodutos. Também não deve ser aplicado em instalações fixas como em canteiros de obras, estandes de feiras, entre outros. O profissional explica que as características e propriedades físicas, químicas e mecânicas dos cabos PP, são completamente diferentes das dos cabos recomendados para as instalações fixas. “Além disso, o Cabo PP não possui propriedade antichama, que é uma característica nos cabos mais comuns para uso geral nas instalações elétricas fixas”, O Cabo PP é produzido de acordo com as norma NBR 13249 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Vale lembrar que a NBR 5410 que rege as Instalações Elétricas de Baixa Tensão ainda proíbe a utilização dos Cabos PP e de qualquer outro condutor elétrico produzido de acordo com NBR 13249 em qualquer instalação elétrica fixa. Para quem não está acostumado a lidar com materiais elétricos diariamente é muito fácil confundir os Cabos PP com os indicados para a instalação fixa de canteiros de obras, pois eles são visualmente parecidos.
De acordo com a IFC/COBRECOM, o serviço de passagem de fios e cabos elétricos deve ser executado somente após a conclusão dos revestimentos de piso, paredes e tetos; após a impermeabilização e cobertura do telhado; instalação de portas, janelas e outras vedações que impeçam a entrada da chuva; colocação da rede de eletrodutos e instalação das caixas de derivação, ligação ou passagem. Vale lembrar que a NBR 5410, fixa a quantidade máxima de condutores dentro de um eletroduto, sendo que essa a taxa de ocupação é dada pelo quociente entre a soma das áreas dos condutores previstos, calculadas com base no diâmetro externo do cabo e a área útil interna do eletroduto. “Considerando uma situação bem comum em que são instalados no eletroduto pelo menos três cabos (fase, neutro e proteção ou fase, fase e proteção), a norma estabelece que é preciso deixar 60% do espaço livre para que o condutor conduza corrente elétrica dentro da sua temperatura máxima de operação. Caso essa regra não seja respeitada, a vida útil dos condutores ficará comprometida, aumentando os riscos de se ter fios derretidos, curtos-circuitos, entre outros problemas”. O excesso de curvas dos eletrodutos pode dificultar a passagem de fios e cabos elétricos. Os trechos contínuos sem curvas dos eletrodutos não devem exceder 15 m, sendo que acima desse comprimento devem ser instaladas as caixas de passagem. Além disso, se os trechos incluírem curvas é preciso reduzir 3 m para cada curva de 90º, sendo que são permitidas, no máximo, três curvas consecutivas sem a instalação da caixa de passagem Escolher fio sólido ou cabo flexível? Ambos os produtos possuem a mesma capacidade de condução de corrente desde que sejam utilizadas as mesmas seções nominais, isto é, um fio de 1,5 mm² e um cabo flexível de 1,5 mm² possuem a mesma capacidade de condução de corrente. A única diferença entre os dois materiais é a flexibilidade dos cabos elétricos, que permite uma instalação mais fácil e rápida. Para a passagem dos fios e cabos Um material bastante útil para o puxamento de fios e cabos elétricos é o Passa Fio. O produto é feito de plástico e possui uma ponta de metal flexível, que desliza facilmente pela tubulação elétrica que está embutida nas paredes, tetos e no piso. Além disso, o passa fio geralmente é encontrado em nas versões 10, 15 e 20 metros. Outros produtos que facilitam a passagem de fios e cabos elétricos são os lubrificantes específicos para essa tarefa. O material protege os condutores elétricos contra o atrito, não danifica a sua superfície e não deixa resíduo depois de aplicado.
Para acertar na hora de contratar o eletricista siga as dicas e orientações da IFC/COBRECOM. 1- Cheque a qualificação e a experiência dos profissionais É um requisito muito importante. Nunca feche o negócio antes de ter referências sobre o eletricista. Fique sempre atento, pois boa parte das falhas realizadas na instalação elétrica estão relacionadas a falta de capacitação e qualificação dos profissionais. De acordo com o engenheiro eletricista, professor e consultor, Hilton Moreno, é fundamental buscar profissionais que tenham feito cursos de eletricistas reconhecidos como o do Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial). “Verifique se o profissional está atualizado com relação as normas técnicas da ABNT e novidades do segmento elétrico”, aconselha Delgado. Cheque também quanto tempo o profissional atua no mercado e em quantas obras já trabalhou. 2-Busque referências dos eletricistas É fundamental conhecer o histórico do especialista que fará a instalação elétrica de seu imóvel. Geralmente a propaganda ‘boca a boca’ é sempre uma boa dica para a contratação de um eletricista. Por isso, consulte e peça indicações para os amigos e conhecidos. Se ainda assim não conseguir algum profissional, peça recomendações para o arquiteto ou para o engenheiro envolvidos em sua obra. E antes de contratá-lo peça para ele indicações e telefones de antigos clientes para você consultar e pegar referências. 3- Solicite orçamento por escrito Colocar tudo o que ficou acertado no papel é uma garantia tanto para o eletricista, como também para o proprietário da obra. É preciso que o profissional especifique no orçamento os valores de mão de obra e os custos com os materiais, quando ele for também o responsável pela aquisição dos componentes elétricos. Também devem ser especificados no orçamento ou em um contrato o prazo para a realização do serviço, as formas de pagamento e as garantias.
Principais cuidados Independentemente do tipo de emenda que será realizada nos condutores elétricos é preciso, em primeiro lugar, desligar a chave geral ou, no mínimo, desligar o circuito específico no qual será feito o serviço. também é fundamental contar com as ferramentas adequadas para a tarefa e materiais como conectores e fitas isolantes de qualidade e que atendam as normas técnicas que regem os produtos e a instalação elétrica. Devido à falta de certificação compulsória do Inmetro para os materiais comumente utilizados em emendas, na hora de comprar fita isolante ou conectores, dê a preferência para marcas reconhecidas no mercado. Nunca utilize materiais como esparadrapo, durex ou fita crepe para emendar os fios e cabos elétricos, pois eles não são fabricados para essa finalidade e comprometem a segurança da instalação elétrica. Entre as ferramentas usadas para esse trabalho estão o alicate decapador universal, alicate de corte e equipamentos de proteção individual (EPIs) como luvas e óculos de proteção. O estilete nunca deve ser usado para desencapar condutores elétricos, pois é uma ferramenta flexível e frágil para trabalhos desse tipo. Além disso, pode causar acidentes com mais facilidades. Emendas tradicionais São as feitas com fita isolante. Nesse caso o eletricista deve ter atenção redobrada na hora de fazer as emendas para que os condutores fiquem bem presos um ao outro. Uma das formas de se fazer essas emendas é descascar as pontas dos dois condutores em mais ou menos 5 cm cada um. Com um alicate o eletricista segura a ponta de um cabo e com outro ele torce os condutores até que a emenda fique bem firme. Em seguida deve-se passar, no mínimo, três camadas de fita isolante de forma que os fios fiquem completamente isolados. Nas instalações elétricas em baixa tensão podem ser usadas tanto as fitas isolantes de borracha (alta fusão) ou as plásticas, sendo as últimas mais usualmente empregadas. Para que as emendas sejam bem feitas é preciso que a fita isolante seja corretamente aplicada, pois o mau contato entre os fios gera aquecimento e perdas de energia e também podem originar fugas de correntes que originam choques elétricos e curtos-circuitos. O profissional também alerta para a aquisição de fitas isolantes de marcas reconhecidas no mercado, pois os produtos de qualidade duvidosa sempre ocasionam diversos problemas. Emenda do tipo Prolongamento É usada para aumentar o comprimento dos fios e cabos elétricos em determinado circuito. Normalmente, essa emenda é feita com condutores de mesma seção nominal. Emenda do tipo derivação É recomendada quando houver a necessidade de se criar ramais de alimentação de uma linha já existente, independentemente de os fios e cabos elétricos serem ou não de uma mesma seção nominal. Nesse caso, para que a emenda fique mais firme, deve-se desencapar cerca de 5 cm do condutor principal e aproximadamente 10 cm do fio ou cabo derivado.
- Para áreas externas escolha sempre caixas de tomadas e luminárias específicas para uso ao tempo (uso externo). Caso contrário, apresentarão problemas de infiltração que resultarão em corrosão dos componentes e até mesmo curtos-circuitos; - Os eletrodutos enterrados devem evitar áreas onde há árvores ou plantas com grandes raízes que com o tempo podem danificar a instalação elétrica; - Ao utilizar tubulações enterradas, escolha eletrodutos indicados para essa finalidade. Vale lembrar que os mesmos devem estar enterrados há pelo menos 70 cm de profundidade para prevenir danos com a passagem de veículos e de pessoas ou pela movimentação do solo; - Fios e cabos elétricos apenas providos de isolação (450/750 V) não podem ter contato direto como o solo (terra), ou seja, eles devem ser instalados dentro de eletrodutos ou canaletas. Para instalações enterradas, devem ser utilizados cabos com cobertura, classe 0,6/1 kV, preferencialmente dentro de eletrodutos ou canaletas. Vale lembrar que a IFC/COBRECOM oferece a sua linha de Cabos GTEPROM Flex HEPR 90 ºC 0,6/1 kV - Circuitos elétricos de áreas externas devem obrigatoriamente contar com DR, que deve ser instalado no quadro de distribuição; - Além do DR, é obrigatório que os circuitos também tenham o condutor de proteção (fio terra).
Dica nº 1: Contratar profissionais habilitados É a primeira regra para garantir o sucesso de uma instalação elétrica. Nunca contrate um profissional apenas levando em consideração o menor preço do serviço, pois o resultado final de um projeto mal elaborado pode levar a um aumento do custo da obra. Prefira sempre profissionais com experiência comprovada. Por isso, antes da contratação, peça referências de outros serviços realizados pelo profissional que pretende contratar e decida por aquele que tenha mais conhecimento. De acordo com Rosevaldo Toaliari, supervisor de desenvolvimento de produtos e processos da IFC/COBRECOM, os gastos totais com a instalação elétrica (projeto, execução e compra dos materiais) custam em média 6% do total de uma obra e caso não seja feita corretamente, o gasto com energia elétrica será muito alto e em poucos meses a economia feita por não contratar serviços especializados se transformam em sérios prejuízos para o proprietário da obra. Dica nº 2: Elaborar um projeto elétrico corretamente Um projeto elétrico bem elaborado é aquele que está de acordo com a norma técnica NBR 5410 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Esse fator garante o correto funcionamento de todos os componentes da instalação, além de evitar sobrecargas, que podem resultar em um aumento do consumo de energia e problemas de segurança. O dimensionamento dos componentes em geral e dos condutores elétricos em particular é realizado de acordo com a corrente elétrica que irá circular pelos fios e cabos e pelos dispositivos de proteção como os disjuntores ou fusíveis. Por isso, é importante o proprietário da obra informar o autor do projeto quais equipamentos elétricos e quais aparelhos eletroeletrônicos serão instalados na residência. “Além da preocupação com o correto dimensionamento dos condutores, é preciso estar atento no projeto aos agentes externos como presença de água, poeira, salinidade, animais roedores, exposição ao sol e aos produtos químicos, que podem danificar a isolação de fios e cabos provocando até curtos-circuitos”, comenta Hilton Moreno, professor, engenheiro eletricista e consultor da IFC/COBRECOM. Vale lembra que o projetista deve elaborar também o memorial descritivo com a especificação de todos os materiais que serão usados. Dica nº 3: Compra dos materiais A aquisição dos materiais elétricos que formam a instalação elétrica de uma residência pode parecer uma tarefa complicada. Mas, se essa etapa for seguida com atenção, a compra dos componentes elétricos será fácil e descomplicada. Lembre-se em primeiro lugar que a economia e a aquisição de materiais irregulares são inimigos de qualquer instalação elétrica, pois de nada adiantará ter o melhor projeto elétrico, se forem utilizados materiais de qualidade duvidosa, pois nesse caso aparecerão problemas no futuro e a economia inicial resultará em gastos maiores com reparos e manutenções. Contar com a ajuda dos profissionais como os autores do projeto elétrico (engenheiro eletricista) e até mesmo do eletricista é fundamental. Para essa etapa, Moreno aconselha seguir as especificações da lista de materiais elétricos, pois é o primeiro passo para evitar desperdícios com a compra excessiva de cada produto. “Atualmente várias empresas e profissionais de instalação elétrica contam com softwares de projeto que permitem listar e quantificar os materiais necessários para a instalação de uma forma mais precisa do que quando o trabalho é feito à mão”, comenta Moreno. Uma boa dica da IFC/COBRECOM é com relação aos componentes elétricos como os disjuntores, DRs, tomadas, interruptores, quadro de luz, entre outros. Por se tratarem de peças, é preciso adquirir exatamente a quantidade que está especificada na lista de materiais entregue pelo projetista. Já com relação aos fios e cabos elétricos, é aconselhável a aquisição de 5 a 10% a mais de cada seção nominal (bitola) especificada. “Esse fator evita ter que parar a obra e ir até um ponto de venda na falta de condutores elétricos durante a passagem dos cabos elétricos. Isso porque é bastante comum que os comprimentos dos eletrodutos na obra sejam um pouco maiores do que os especificados em projeto”, afirma Moreno. E, caso haja sobras de condutores elétricos, o material deve ser guardado em locais que estejam completamente livres do sol, da chuva e da umidade e em lugar na qual não sofram danos mecânicos para o material, tais como esmagamento, cortes, entre outros. Caso contrário, não poderão ser utilizados no futuro em caso de manutenções e reparos da rede elétrica do imóvel. Dica nº 4: Não compre produtos irregulares A utilização de materiais irregulares como os fios e cabos ‘desbitolados’ comprometem a instalação elétrica, pois eles não estão de acordo com as normas técnicas da ABNT e não possuem certificação do Inmetro. Além disso, possuem menos cobre e material isolante que o recomendado pelas normas. Por serem subdimensionados, haverá o aquecimento dos condutores, perdas de energia e o aumento na conta de luz. O material de má qualidade ainda pode resultar em queda constante dos disjuntores, curtos-circuitos e incêndios. Por isso, antes da aquisição confira se nas embalagens constam o selo do Inmetro, as normas técnicas referentes ao produto e principalmente se há os dados do fabricante como CNPJ, endereço e número de telefone de atendimento ao consumidor. Porém, é preciso estar atento, pois existem muitos desses produtos que possuem o selo do Inmetro, o endereço e o telefone do fabricante que são falsos. Por isso, prefira fios e cabos elétricos de marcas como a IFC/COBRECOM e materiais elétricos como disjuntores, DRs, entre outros, de marcas reconhecidas no mercado. A IFC/COBRECOM, possui um amplo portfólio de fios e cabos elétricos de baixa tensão que podem ser usados em instalações elétricas residenciais, comerciais e industriais. A empresa possui um rigoroso acompanhamento de todo o processo de produção, que garante materiais seguros, confiáveis e de altíssima qualidade que atendem a todas as normas de fabricação. Atualmente, possui duas modernas unidades fabris em Itu, SP, e Três Lagoas, MS, que contam com tecnologia de ponta para garantir a excelência de seus produtos, que são fabricados com cobre puro para fins elétricos com alto grau de pureza. Além disso, as duas unidades contam com um Laboratório Técnico utilizado para realizar todos os testes de qualidade necessários e exigidos pelas normas técnicas da ABNT. Por isso, os fios e cabos elétricos produzidos pela IFC/COBRECOM, são encontrados nas principais revendas de materiais elétricos e de construção de todas as regiões brasileiras.
Para saber se o imóvel tem fuga de corrente basta fazer um teste que é muito simples: desligue todos os aparelhos das tomadas e apague todas as luzes. Depois cheque se o medidor de energia para de girar (modelos antigos) ou se o seu display (modelos mais novos) não registra o consumo. Se o relógio continuar registrando consumo é indício que há energia escapando. “Para identificar a origem da fuga deve ser desligada a chave geral. Se não for registrado mais consumo no medidor, o defeito é da instalação elétrica e nesse caso é fundamental contratar um eletricista de confiança para sanar o problema. E no caso de o medidor continuar funcionando, a falha pode ser no próprio aparelho medidor e nesse caso deve ser consultada a distribuidora de energia de sua cidade”, explica Delgado. Já para detectar se há fuga de corrente nos aparelhos elétricos é preciso desconectar todos os aparelhos da tomada e apagar todas as luzes, além de manter a chave geral ligada. Depois ligue um equipamento na tomada sem fazê-lo funcionar (o teste não pode ser feito com geladeiras ou rádio-relógios que funcionam automaticamente). Se o medidor registrar consumo é certeza que o aparelho ou a tomada estão com defeito. E para ter a certeza ligue outro eletrodoméstico na mesma tomada e se houver registro de consumo, a fuga de corrente está na tomada e se não houver consumo o problema está no primeiro aparelho. “Esteja atento aos eletrodomésticos que dão choque. Esse problema acontece quando há fuga de corrente e nesse caso o aparelho deve ser levado a uma assistência técnica”, orienta Delgado. Outras dicas da IFC/COBRECOM Para ter uma instalação elétrica sempre segura e confiável e ainda evitar problemas com a fuga de corrente, siga as orientações abaixo: 1- Contrate sempre profissionais qualificados e habilitados para dimensionar corretamente o projeto elétrico de seu imóvel e realizar a correta instalação dos materiais. 2- É fundamental realizar a revisão e a manutenção preventiva da instalação elétrica a cada dez anos. Esse trabalho deve ser feito por um profissional qualificado. 3- A utilização de benjamins e extensões deve ser evitada, pois ao conectar vários equipamentos em uma mesma tomada, aparecerão problemas como a fuga de corrente, a sobrecarga e o superaquecimento, que inclusive resultarão em curtos-circuitos e outros problemas. 4- As geladeiras devem ser ligadas em tomadas de uso exclusivo e em local ventilado. Também devem ter as borrachas de vedação de suas portas sempre em bom estado; 5- Antes de comprar qualquer modelo de chuveiro elétrico verifique a seção nominal dos fios e cabos elétricos que estão instalados na tomada de uso exclusivo para esse aparelho. Caso o chuveiro não seja compatível com a fiação instalada o aparelho nunca esquentará ou haverá problemas de fuga de corrente. 6- Ao realizar as emendas de fios e cabos elétricos, NUNCA utilize fitas ou materiais que não sejam isolantes como o durex, o esparadrapo e a fita crepe.
Pode parecer piada de mau gosto, mas é inacreditável que no Brasil ainda existam muitas construções que não se preocupam com a segurança elétrica e insistem em não instalar itens como o sistema de aterramento. Porém, de acordo com a NBR 5410, ele é um item de proteção obrigatório já que oferece um caminho seguro para que as descargas elétricas e atmosféricas que poderão ocorrer no local sejam direcionadas para a terra, além de proteger as pessoas contra choques elétricos. Segundo Rosevaldo Toaliari, supervisor de desenvolvimento de produtos e processos da IFC/COBRECOM, caso o sistema de aterramento não seja instalado, as pessoas que utilizam o imóvel ficarão desprotegidas contra descargas que poderão ocorrer durante a utilização de seus equipamentos e eletrodomésticos. Aterramento x Fio Terra Hilton Moreno, engenheiro eletricista, professor e consultor, revela que é muito importante que o autor do projeto dimensione corretamente tanto o sistema de aterramento, como também o fio terra (chamado na NBR 5410 de condutor de proteção), que deve estar em todos os circuitos das tomadas e demais pontos de utilização de energia elétrica do imóvel, inclusive nos circuitos de iluminação. O profissional explica que no sistema de aterramento são usados fios ou cabos de cobre nu, que ficam em contato direto com o solo, enquanto o fio terra tem a função de desviar as correntes de fuga dos componentes da instalação e/ou dos aparelhos eletrônicos para a ‘terra’. “A ausência do sistema de aterramento ou do fio terra em cada circuito elétrico trará sérios riscos para o imóvel, pois isso comprometerá a segurança da instalação elétrica do local”, completa Moreno. “Nos imóveis sem o aterramento ou sem o fio terra nos circuitos, as pessoas ficarão desprotegidas contra as descargas elétricas que poderão ocorrer durante a utilização dos equipamentos e dos eletrodomésticos, ou seja, aumenta consideravelmente os riscos de choques”, conclui Toaliari. Além disso, todo aparelho eletroeletrônico deve sair de fábrica com meios de proteção contra choques elétricos. Dependendo do tipo de construção adotado pelo fabricante, se ele for “classe 1”, será obrigatório que o aparelho seja dotado de fio terra e, consequentemente, os plugues serão do tipo com três pinos (fase, fase, terra ou fase, neutro, terra). Caso o equipamento seja fabricado conforme a chamada “classe 2”, então o fio terra não pode ser incorporado ao plugue, que será, portanto, de apenas dois pinos. O sistema de aterramento, incluindo o fio terra, também é indispensável para que seja possível realizar adequadamente um sistema de proteção contra sobretensões da instalação, reduzindo assim os riscos de queima dos equipamentos no caso da ocorrência de descargas atmosféricas (raios). De acordo com a NBR 5410, o fio terra deve ser identificado pela cor verde ou verde com listras amarelas. Dimensionamento Hilton Moreno explica que o aterramento faz parte do projeto elétrico de uma edificação e deve ser planejado de acordo com o que será instalado no imóvel. Quanto ao fio terra, o profissional revela que a NBR 5410 determina que ele seja dimensionado de acordo com a seção do fio fase, conforme tabela indicada na norma. Para condutores de fase até 16 mm², a seção do fio terra deve ser a mesma do fio fase. Por exemplo, se o condutor de fase tem seção nominal de 2,5 mm² o terra também deve ter 2,5 mm². No caso dos cabos de fase terem seções de 25 a 35 mm², a do fio terra será de 16 mm². E, para seções a partir de 50 mm², o fio terra terá metade da seção do condutor de fase. “É importante saber que a seção nominal do fio terra não tem relação com a seção nominal do condutor que vem no aparelho. Para dimensionar o fio terra da instalação elétrica é preciso analisar uma série de fatores além da corrente elétrica que passará pelo circuito. Já o fio terra do aparelho pode ter uma seção nominal menor porque ele deve solucionar apenas os problemas internos do eletrodoméstico”, ressalta Moreno. Importante Em caso de dúvidas, para checar se esses itens foram instalados ou no caso da aquisição de um imóvel pronto, consulte um profissional habilitado como um engenheiro eletricista para verificar se o sistema de aterramento foi realizado e se todos os circuitos elétricos têm o fio terra.
• Em primeiro lugar, lembre-se que o circuito elétrico onde o aparelho será ligado deve ser dimensionado de acordo com sua potência; • Além disso, o disjuntor deve ser compatível com os fios e cabos elétricos instalados. Caso contrário, a rede será desarmada constantemente; • Toda a instalação elétrica do imóvel deve sempre estar de acordo com a NBR 5410 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas); • Os fios e cabos elétricos que serão utilizados devem ter certificação do Inmetro; • Caso o seu imóvel seja antigo e você quer instalar esse tipo de equipamento é fundamental fazer uma revisão da rede elétrica do local. Para isso, você deve contratar profissionais habilitados como engenheiros eletricistas, que serão os responsáveis por fazer o dimensionamento elétrico correto do circuito onde será instalado o ar-condicionado; • Se o imóvel já está construído, confira também se o padrão de entrada de energia instalado é o ideal. Caso contrário você terá sérios problemas, pois cada vez que for ligar o equipamento a rede elétrica cairá; • O aparelho de ar-condicionado necessita de uma tomada de uso específico. Por isso, NUNCA ligue esse equipamento em benjamins ou em réguas de tomadas compartilhados com outros aparelhos eletroeletrônicos. Produtos da IFC/COBRECOM dispõem de uma linha completa de fios e cabos para as mais diversas aplicações. Todos são produzidos com alta tecnologia e com 100% cobre de qualidade. “Para a instalação de aparelhos de ar-condicionado, podem ser especificados os cabos Flexicom ou os da linha Superatox”, recomenda Toaliari. Cabos Flexicom Antichama 450/750 V São recomendados para instalações internas fixas, industriais, comerciais e residenciais de luz e força. Também pode ser aplicado em painéis de comando e de sinalização e pode ser embutido em eletrodutos, bandejas ou canaletas. Outra vantagem é que possui dupla camada de isolação tornando-o mais deslizante ao passar em eletrodutos, ou seja, sua flexibilidade facilita o trabalho de instalação. Além disso, possui certificação do Inmetro e atende a todas exigências previstas em normas técnicas (normas NBR NM-247-3 e NM 280 da ABNT/Mercosul). O Cabo Flexicom Antichama é formado por fios de cobre nu, eletrolítico, têmpera mole, encordoamento classes 4 e 5 (flexíveis), isolado com PVC tipo PVC/A para 70 °C e antichama (BWF-B), está disponível nas seções nominais entre 0,5 e 500 mm², sendo vendido em rolos de 100 metros em embalagem plástica termo encolhível, que facilita o manuseio ao instalar e evita desperdícios, carretéis e bobinas de madeira. Cabos Superatox A linha é formada pelos Cabos Superatox Flex 70 ºC e o Superatox Flex HEPR 90 ºC para 1, 2, 3 e 4 condutores. Todos são fabricados com a mais alta tecnologia e são garantia de segurança e qualidade em sua instalação elétrica. Os produtos Superatox ainda oferecem maior segurança por apresentarem características especiais de não propagação das chamas, além de serem fabricados com matérias primas que não possuem em sua composição o cloro, que é um elemento que emite uma grande quantidade de fumaça densa e altamente tóxica em casos de incêndio. O Cabo Superatox Flex é indicado para tensões nominais até 450/750 V. É composto por fios de cobre nu, eletrolítico, têmpera mole e encordoamento classe 4 (flexíveis). Além disso, é isolado com material polimérico tipo poliolefínico não halogenado para 70 ºC com características de não propagação e autoextinção do fogo e baixo índice de emissão de fumaça sem gases tóxicos e corrosivos. Já o Cabo Superatox Flex HEPR 90 ºC para 1, 2, 3 e 4 condutores é usado em circuitos elétricos com tensões nominais até 0,6/1 kV. O material é formado por fios de cobre nu, eletrolítico, têmpera mole e encordoamento classe 5 (flexível) e é isolado com composto termofixo Etileno Propileno (HEPR) de alto módulo para 90 ºC.
Toda instalação elétrica precisa de planejamento, dimensionamento correto, materiais certificados e ter principalmente segurança. E para garantir esse último quesito, nada melhor do que contar com os cabos elétricos não halogenados. Mas, o que são eles? São condutores isolados, cabos uni ou multipolares cujo material isolante não possui em sua composição o cloro, que é um material altamente tóxico em casos de incêndio. “Os cabos não halogenados são produzidos com materiais livres de halogênio que emitem baixa quantidade de fumaça, gases tóxicos e corrosivos”, explica o professor Hilton Moreno, engenheiro eletricista e consultor. De acordo com Rosevaldo Toaliari, supervisor de desenvolvimento de produtos e processos da IFC/COBRECOM o material ainda oferece maior segurança por apresentar características especiais de não propagação das chamas e de autoextinção do fogo. Os cabos elétricos não halogenados devem ser fabricados de acordo com a NBR 13248. Aplicações São indicados principalmente para locais com grande afluência de pessoas ou os que possuem condições difíceis de fuga como estádios, escolas, cinemas, teatro, shopping centers, hospitais, hotéis, centros de convenções, torres comerciais e residenciais conforme recomendado pelas normas NBR 5410 e 13570 da ABNT. “Mas isso não impede que os cabos não halogenados sejam instalados em casas de um ou dois andares, já que o ponto forte do produto é garantir ainda mais a segurança da instalação elétrica”, observa Moreno. “O mercado aponta para o crescimento da utilização dos cabos não halogenados. E com a revisão da NBR 5410, uma das propostas é aumentar o número de situações que obrigam a especificação do material. Acredito também que em um futuro próximo a sua aplicação seja exigida em qualquer instalação elétrica”, completa Hilton Moreno. Escolha certa A compra do material nunca deve ser feita de forma aleatória. Em primeiro lugar é preciso consultar um profissional para fazer todo o dimensionamento da rede elétrica e especificar quais são as seções nominais ideais dos fios e cabos elétricos necessários para sua obra. Lembre-se que um projeto elétrico muito bem calculado e planejado está de acordo com as normas da NBR 5410, o que garante uma instalação de qualidade e segura. E com as especificações dele em mãos, é hora de cotar os preços dos produtos e ter muita atenção e cuidado antes da aquisição. “Antes de comprar os fios e cabos elétricos não halogenados confira se no material e/ou nas embalagens estão impressos informações como o nome e telefone do fabricante, selo de certificação do Inmetro, além das normas técnicas que regem a sua fabricação. Isso garante que o material tenha pelo menos o mínimo exigido pelas normas da ABNT”, aconselha Moreno. Segundo Moreno, outra boa dica é sempre procurar fios e cabos elétricos de empresas que possuem qualidade superior como a IFC/COBRECOM. O Cabo Superatox Flex 70 ºC e o Superatox Flex HEPR 90 ºC para 1, 2, 3 e 4 condutores são os produtos não halogenados da IFC/COBRECOM, todos produzidos de acordo com a NBR 13248. O Cabo Superatox Flex é indicado para tensões nominais até 450/750 V. É composto por fios de cobre nu, eletrolítico, têmpera mole e encordoamento classe 4 (flexíveis). Além disso, é isolado com material polimérico tipo poliolefínico não halogenado para 70 ºC com características de não propagação e autoextinção do fogo e baixo índice de emissão de fumaça sem gases tóxicos e corrosivos. Já o Cabo Superatox Flex HEPR 90 ºC para 1, 2, 3 e 4 condutores é usado em circuitos elétricos com tensões nominais até 0,6/1 kV. O material é formado por fios de cobre nu, eletrolítico, têmpera mole e encordoamento classe 5 (flexíveis) e é isolado com composto termofixo Etileno Propileno (HEPR) de alto módulo para 90 ºC. Além disso, tem cobertura com polimérico tipo poliolefínico não halogenado para 90 ºC, que não propagam fogo e possuem baixo índice de emissão de fumaça sem gases tóxicos e corrosivos. “A isolação HEPR ainda oferece maior resistência à ionização do que os compostos em PVC e Polietileno, apresenta baixa dispersão dielétrica e é praticamente isento do fenômeno treeing, que são as arborescências que se formam no material isolante provocando descargas parciais e deterioração do material”, afirma Toaliari.
Ele é fundamental em qualquer instalação elétrica. Afinal, ele é a principal ‘passagem’ de energia entre a rede da concessionária e o interior do imóvel. Estamos falando do padrão de entrada de energia. Mas, o que vem a ser esse componente e quais são os fatores que influenciam a sua escolha? Ele é o ponto de ligação de eletricidade entre a distribuidora e a residência e, nos casos de fornecimento de energia por meio de redes aéreas, é formado por poste, caixa para a colocação do medidor de energia, eletrodutos, isoladores, bengala e haste de aterramento. “Todos esses componentes devem atender às especificações das normas técnicas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e da concessionária local que fornece energia elétrica”, afirma Hilton Moreno, engenheiro eletricista e consultor. Além disso, em geral os padrões devem ser montados no limite da via pública e com o visor do relógio voltado, de preferência, para a calçada ou em local de fácil acesso e visibilidade por parte do funcionário que irá fazer a medição mensal. Como escolher? Rosevaldo Toaliari, supervisor de desenvolvimento de produtos e processos da IFC/COBRECOM explica que antes mesmo de iniciar sua obra e solicitar a instalação do padrão de entrada, é preciso planejar e projetar a instalação elétrica do imóvel para ter uma visão completa de como a energia será distribuída desde a entrada até os cômodos mais distantes da residência. Além disso, é importantíssimo saber quais aparelhos elétricos serão instalados, quantos chuveiros elétricos e pontos de iluminação a casa terá, se haverá ou não equipamentos como saunas, banheiras, entre outros. “Ou seja, o padrão é definido de acordo com a soma das cargas elétricas que serão utilizadas no imóvel”, completa Moreno. Nunca é demais lembrar que para o sucesso, é essencial contratar um profissional especializado e habilitado como um engenheiro eletricista, que irá projetar e dimensionar a instalação elétrica de sua casa. A partir desse trabalho será fácil definir junto à concessionária de energia de sua cidade qual será o modelo do padrão de entrada indicado para o seu imóvel. Para residências existem três categorias de padrão de entrada que, de um modo geral, têm as seguintes características (eventualmente os valores podem mudar dependendo da distribuidora de energia local): Monofásico: recomendado para cargas instaladas de até 12 kW em 127/220 V ou até 15 kW em 220/380 V; Bifásico: indicado para cargas instaladas de 12 a 25 kW em 127/220 V ou 15 até 25 kW em 220/380 V; Trifásico: ideal para cargas instaladas acima de 25 kW até 75 kW em 127/220 ou 220/380 V. “A elaboração do projeto elétrico e a definição do padrão de entrada antes do início das obras evitará imprevistos e perdas com a mão de obra e os materiais”, lembra Toaliari. Como solicitar a ligação? Depois de concluído o projeto elétrico e definido quais eletrodomésticos e equipamentos que estarão presentes no imóvel, é hora de solicitar a ligação do padrão de entrada junto a concessionária de energia local. Com o projeto e as informações acima, a concessionária definirá qual o modelo ideal para sua obra. Atenção! Caso você pretenda instalar em sua residência, componentes de potências muito elevadas, tais como saunas, banheiras, spas, aquecedores, aparelhos de ar condicionado, entre outros, e não informar isso para a concessionária, com certeza você terá problemas em sua rede elétrica. Esses equipamentos demandam uma quantidade de energia muito maior do que as demais cargas da instalação. “Se você tem um padrão bifásico, por exemplo, e instala equipamentos com carga superior a ele, é provável que a o dispositivo de proteção geral localizado no padrão de entrada irá desligar a rede elétrica de sua casa no momento que você for utilizar o aparelho”, frisa Moreno. De acordo com Toaliari, independentemente do tipo de padrão de entrada instalado, o consumo de energia é medido em watt-hora e será o mesmo em qualquer um dos casos. “Os custos variam apenas de acordo com as taxas cobradas para cada categoria de entrada”, completa o profissional da IFC/COBRECOM. Ligação entre o padrão de entrada e o quadro de distribuição Não adianta ter o padrão de entrada correto se os condutores elétricos que fazem a ligação entre o padrão de entrada e o quadro de distribuição forem mal dimensionados ou adquiridos fora das especificações das normas técnicas da ABNT. Para todas as aplicações dentro de uma residência, é fundamental além de um projeto bem dimensionado, comprar fios e cabos elétricos com certificação do Inmetro. Antes da compra certifique se nas embalagens constam o selo do Inmetro, nome ou CNPJ do fabricante, entre outros. Para a ligação entre o padrão de entrada e o quadro de distribuição do imóvel são recomendados fios e cabos elétricos com classe de tensão mínima de 750 V, sendo a linha Flexicom da IFC/COBRECOM a mais recomendada para essa aplicação.
A instalação elétrica requer sempre muita atenção, materiais de qualidade e principalmente bons profissionais para realizar o projeto e a sua execução. Quando o assunto são as construções em chácaras e sítios, na qual é muito comum haver várias casas em um mesmo terreno, a atenção deve ser redobrada com relação ao dimensionamento da rede elétrica do local. Hilton Moreno, engenheiro eletricista, professor e consultor, ressalta que o principal problema em instalações elétricas de construções em áreas rurais são as distâncias entre o padrão de entrada e a residência. “Geralmente a concessionária de energia elétrica deixa o padrão de entrada na parte frontal do terreno e a casa fica a uma distância de 30, 50, 100 metros ou até mais, o que pode gerar quedas de tensão, que resultam no mau funcionamento dos equipamentos elétricos, além de desperdício de energia. Alguns aparelhos podem não funcionar, as lâmpadas ficam fracas, o chuveiro elétrico não esquenta direito, entre outros problemas”, completa o profissional. Por isso, na hora de elaborar o projeto elétrico o projetista deve conhecer a distância entre o padrão de entrada e a residência e determinar a seção nominal ideal para o fio ou cabo elétrico que será instalado de modo a evitar os problemas relacionados com a queda de tensão. Rosevaldo Toaliari, supervisor de desenvolvimento de produtos e processos da IFC/COBRECOM, afirma que a queda de tensão total em uma rede elétrica não deve ser maior do que 5%, sendo que esse cálculo deve ser sempre feito por profissionais habilitados e especializados como engenheiros eletricistas na hora que é dimensionado o projeto elétrico. “Fora essa particularidade, a concepção do projeto elétrico deve levar em conta os mesmos fatores de qualquer outro tipo de instalação elétrica, tal como realizar um levantamento de cargas necessárias, determinar as potências e fazer o dimensionamento dos circuitos de acordo com a corrente elétrica que irá circular pelos fios e cabos e pelos dispositivos de proteção como os disjuntores ou fusíveis”, explica Moreno. Lembrando que também é preciso prever os itens de proteção como o aterramento e equipotencialização, proteção contra sobrecorrentes, contra choques elétricos, contra efeitos térmicos, contra sobretensões, entre outros. Gambiarras são proibidas Quando o assunto é instalação elétrica, qualquer improvisação está fora de cogitação. “Em construções na área rural, os principais erros que ocorrem são a falta de um dimensionamento correto da instalação elétrica e o reaproveitamento de materiais elétricos antigos como os fios e cabos, interruptores e disjuntores que são retirados de galpões velhos. Ambos afetam o funcionamento da rede e na falta de segurança do imóvel.”, diz Toaliari. Segundo ele, por se tratar de locais distantes das cidades e muitas vezes com acesso difícil, as revisões das instalações são deixadas de lado e os problemas são resolvidos pelo proprietário do sítio na base da ‘gambiarra’. Outra desobediência à norma NBR 5410 em instalações rurais dentro das propriedades é o uso de cabos elétricos com condutores de alumínio. “Isso é terminantemente proibido em instalações residenciais”, completa Hilton Moreno. Então, se você possui um sítio e irá construir uma casa, confira outras dicas importantes da IFC/COBRECOM: • A palavra economia também está proibida quando o assunto é instalação elétrica. Por isso, desconfie de produtos muito baratos e até mesmo de profissionais que cobram honorários muito mais baixos em relação aos demais; • Com o projeto elétrico dimensionado corretamente, ele estará de acordo com as normas técnicas da NBR 5410 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Isso aliado a utilização de materiais de qualidade reconhecida e com certificação do Inmetro, você terá uma instalação elétrica segura e com durabilidade garantida; • Não deixe de contratar profissionais qualificados e habilitados para o projeto e instalação de todos os componentes elétricos; • Lembre-se que fios e cabos antigos ou fora dos padrões exigidos em norma resultarão em problemas como o mau funcionamento dos aparelhos e afetará na segurança do imóvel, já que poderão causar curtos-circuitos e até mesmo incêndios; • Ao solicitar o padrão de entrada junto à concessionária de energia elétrica, nunca deixe de passar informações como quais aparelhos elétricos serão instalados, quantos chuveiros elétricos e pontos de iluminação a casa terá, se haverá ou não equipamentos como saunas, banheiras, entre outros; pois o padrão é definido de acordo com a soma das cargas elétricas que serão utilizadas no imóvel. E quando há mais de uma casa no terreno? É preciso que em cada uma das construções seja feito o dimensionamento elétrico de acordo com as cargas elétricas necessárias para o local. “Cada casa deve ter uma rede independente, caso contrário ocorrerá queda de tensão na rede principal e os disjuntores desligarão a rede constantemente”, recomenda Toaliari. E como é comum as concessionárias instalarem apenas um padrão de entrada por endereço, no caso de o sítio ou chácara ter mais de uma residência, é recomendado que cada moradia tenha o seu relógio medidor de energia. Com isso, cada morador terá maior controle sobre seu consumo mensal. “Vale lembrar que o engenheiro eletricista ao fazer o dimensionamento elétrico de cada casa, deve também somar as cargas de todas as moradias do local com a finalidade de verificar se o padrão de entrada instalado é o ideal. Caso seja necessário o aumento de cargas, será preciso solicitar junto à concessionária de energia o aumento de carga e a consequente troca do padrão”, alerta Moreno. Produtos da IFC COBRECOM para sua área de lazer A IFC COBRECOM dispõem de uma linha completa de fios e cabos para as mais diversas aplicações. Todos são produzidos com alta tecnologia e com 100% de cobre de qualidade e são seguros e confiáveis. Em imóveis residenciais, sejam eles em áreas urbanas ou rurais, podem ser usados produtos como os Cabos Flexicom Antichama 450/750 V e a Linha Superatox formada pelos Cabos Superatox Flex 70 ºC e o Superatox Flex HEPR 90 ºC para 1, 2, 3 e 4 condutores. Os Cabos Flexicom Antichama 450/750 V são formados por fios de cobre nu, eletrolítico, têmpera mole, encordoamento classes 4 e 5 (flexíveis), isolado com PVC tipo PVC/A para 70 °C e antichama (BWF-B), estão disponíveis nas seções nominais entre 0,5 e 500 mm², sendo vendido em rolos de 100 metros em embalagem plástica termo encolhível, que facilita o manuseio ao instalar e evita desperdícios, carretéis e bobinas de madeira. Outra vantagem do material é que possui dupla camada de isolação tornando-o mais deslizante ao passar em eletrodutos. Sua flexibilidade facilita o trabalho de instalação. Possui certificado de conformidade do Inmetro e atende a todas as exigências previstas em normas técnicas (normas NBR NM-247-3 e NM 280 da ABNT/Mercosul). Já a Linha Superatox por ser fabricada unicamente com materiais não halogenados (sem cloro), em casos de incêndios emite baixa quantidade de fumaça translúcida e sem a presença de gases tóxicos e corrosivos. O Cabo Superatox Flex 70 ºC possui tensão de isolamento 450/750 V. É composto por fios de cobre nu, eletrolítico, têmpera mole e encordoamento classe 4 (flexíveis). Além disso, é isolado com material polimérico tipo poliolefínico não halogenado para 70 ºC com características de não propagação e autoextinção do fogo e baixo índice de emissão de fumaça, sem gases tóxicos e corrosivos. Já o Cabo Superatox Flex HEPR 90 ºC para 1, 2, 3 e 4 condutores possui tensão de isolamento 0,6/1 kV. O produto é formado por fios de cobre nu, eletrolítico, têmpera mole e encordoamento classe 4 e 5 (flexíveis) e é isolado com composto termofixo Etileno Propileno (HEPR) de alto módulo para 90 ºC, com cobertura em material poliolefínico não halogenado, com características de não propagação e autoextinção do fogo e baixo índice de emissão de fumaça, sem gases tóxicos e corrosivos. O Cabo Superatox Flex HEPR atende as prescrições da norma NBR 13248.
Com a chegada do Inverno aumenta a procura pelos aquecedores elétricos de ambiente, principalmente os modelos portáteis. Porém, antes de adquirir um desses aparelhos, é preciso analisar uma série de fatores, pois a escolha errada pode resultar em sobrecargas na rede elétrica, afetando a segurança do imóvel e de seus moradores. O tamanho e o tipo do ambiente e a quantidade de janelas são imprescindíveis para a definição da potência do aquecedor. O tipo do revestimento usado no piso também pode influenciar a escolha, já que as pedras como a ardósia e materiais como a cerâmica e o porcelanato são frios e fazem com que seja necessário um aparelho de maior capacidade elétrica. Os fabricantes indicam nas caixas ou nos rótulos a relação entre a potência do aparelho e o tamanho da área em que ele funcionará. “Prefira os produtos de marcas conhecidas e que contam como o Selo do Procel de alta eficiência energética”, sugere Rosevaldo Toaliari, supervisor de desenvolvimento de produtos e processos da IFC/COBRECOM. Antes da compra, verifique também qual é a tensão elétrica disponível nos ambientes onde se pretende ligar o aquecedor – quarto, sala ou cozinha. “Cheque também se a fiação das tomadas e os disjuntores estão de acordo com a corrente elétrica do aquecedor. Para isso, é preciso contar com um profissional qualificado para verificar a instalação e realizar a manutenção e possível troca dos componentes elétricos”, orienta Toaliari. Hilton Moreno, professor, engenheiro eletricista e consultor, explica que se a potência do aquecedor for superior ao que o circuito elétrico em que ele será conectado pode suportar, podem ocorrer dois problemas: 01: Se a instalação elétrica estiver de acordo com a norma ABNT NBR 5410, o disjuntor desarmará o circuito elétrico e haverá o desconforto de não conseguir usar o aparelho. 02: Se a rede elétrica do local for inadequada, pode acontecer de o disjuntor não desarmar o circuito elétrico e o equipamento funcionará. Com isso, haverá uma sobrecarga nos condutores que pode resultar em degradação dos cabos, provocando princípios de incêndios e até choques elétricos. Instalação sem problemas Para o correto funcionamento dos aquecedores elétricos é fundamental verificar se as tomadas em que o aparelho será conectado são compatíveis com a potência do aquecedor. Solicite que um profissional confira se os cabos elétricos e os disjuntores de cada circuito estão dimensionados de acordo com a potência do produto que será adquirido. Caso contrário, os componentes elétricos deverão ser substituídos. “Nesse momento, não basta apenas trocar o disjuntor atual por um com corrente nominal superior, pois ele não desarmará o circuito elétrico e haverá o superaquecimento dos condutores”, alerta Moreno. De acordo com Toaliari , quanto maior a potência do aquecedor, maior será a seção nominal dos fios e cabos elétricos. Uma dica para garantir a segurança do imóvel é ligar esses equipamentos diretamente na tomada. Evite o uso de benjamins e extensões, pois eles podem se tornar pontos adicionais de problemas na instalação. Escolha dos fios e cabos Caso seja necessária a troca de fios e cabos elétricos, exija produtos que tenham certificação compulsória do Inmetro. A IFC/COBRECOM disponibiliza uma linha completa de condutores elétricos para as mais diversas situações. Em imóveis residenciais podem ser usados produtos como os Cabos Flexicom Antichama 450/750V e a Linha Superatox formada pelos Cabos Superatox Flex 70 ºC e o Superatox Flex HEPR 90 ºC para 1, 2, 3 e 4 condutores. Todos são fabricados com a mais alta tecnologia e são garantia de segurança e qualidade em sua instalação elétrica. Os produtos Superatox ainda oferecem maior segurança por apresentarem características especiais de não propagação das chamas, além de serem fabricados com matérias primas que não possuem em sua composição o cloro, que é um elemento que emite uma grande quantidade de fumaça densa e altamente tóxica em casos de incêndio.
É muito comum as pessoas se perguntarem o motivo pelo qual aqui no Brasil existem duas diferentes tensões. Quem também já não estragou um aparelho eletrônico, ou conhece alguém que o fez, por ter ligado o eletrodoméstico em tomada com tensão errada? Hilton Moreno, engenheiro eletricista, professor e consultor, revela que as diferentes voltagens tiveram origem no começo da implantação da eletricidade no país. “Como não existiam empresas nacionais, houve a influência das empresas americanas que utilizavam o 110 e das europeias que instalaram o 220 V”, completa. “Também é importante lembrar que o que conhecemos como 110 V é na verdade 115, 120 ou 127 V. Além disso, o 220 V também pode ser 230 ou 240 V, dependendo da configuração das ligações elétricas, utilizada no transformador de determinada área”, informa Moreno. Qual escolher? A opção por 127 ou 220 V não depende do proprietário do imóvel, já que existem cidades onde a distribuição elétrica é feita em 127 V e 220 V e, em outras, em 220 V e 380 V. No primeiro caso, o consumidor residencial comum pode ter disponível dentro de sua instalação tanto a tensão em 127 quanto em 220 V. Em qualquer um dos casos, é preciso que o projeto elétrico seja dimensionado de acordo com as normas técnicas da ABNT. Além disso, devem ser escolhidos produtos de qualidade e com certificação do Inmetro. Outra dica importante é ficar atento antes de comprar os aparelhos elétricos. Observe sempre qual é a sua tensão, pois os em “110 V” queimam se forem ligados em 220 V. “Isso acontece, porque como esses aparelhos foram calculados para suportar uma tensão máxima de 127 V, quando ligados em tomadas com o dobro da tensão especificada, o aparelho sofrerá danos que poderão inutilizá-lo”, ressalta Rosevaldo Toaliari, supervisor de desenvolvimento de produtos e processos da IFC COBRECOM. De acordo com Moreno, nesses casos também é possível que além da queima do aparelho possa ser causado um curto-circuito na rede elétrica do imóvel. Caso um eletrodoméstico de 220 V seja ligado em um circuito de 127 V não haverá problema de queima. “Por ser quase a metade da tensão, não haverá danos inclusive para a rede elétrica. Apenas o aparelho não funcionará corretamente”, atesta Toaliari. Outros detalhes Uma dúvida muito comum com relação ao tema “110” e 220 V é qual dessas tensões gasta mais ou menos energia elétrica Toaliari explica que o consumo de energia elétrica é o mesmo em ambos os casos, pois no medidor de energia ele é medido em watt.hora independente da tensão utilizada. “Porém, em ‘110’ V a corrente elétrica é maior e consequentemente os fios e cabos, por exemplo, terão seção nominal maior”, completa o profissional da IFC COBRECOM. Padrão bifásico Nas regiões onde a distribuidora de energia disponibiliza o fornecimento de energia em três fios, sendo duas fases e neutro, com tensão nominal 127/220 V, geralmente ligam-se os aparelhos de maior consumo de energia em 220 V, pois a corrente elétrica que passa por eles será menor e o projeto elétrico especificará fios e cabos com menor seção nominal. Em padrões bifásicos 127/220 V geralmente são instalados em 220 V aparelhos como chuveiros, torneiras elétricas e outros equipamentos com potência superior a 2.000 W, enquanto que os demais pontos da instalação poderão ser com tensão de 127 V. “É fundamental estar atento quanto ao correto dimensionamento da rede elétrica. As seções nominais dos fios e cabos são obtidas através do cálculo entre a potência e a tensão, que resultará na corrente (P / U = I). E quanto maior for a carga elétrica que passará pelos condutores, maior será sua seção nominal”, revela Toaliari. Segundo ele, se pegarmos um micro-ondas com potência de 2.000 W, por exemplo, em 127 V (2.000 / 127 = 16 A), a seção nominal do cabo elétrico será de 2,5 mm². Já em 220 V (2000/ 220 = 9 A), a seção do condutor será de 1,5 mm². Ou seja, os gastos com materiais na tensão 220 V é inferior se comparado com a de “110” V. A IFC/COBRECOM disponibiliza o telefone 0800-7023163 para consultas em geral. Outro ponto importante nos locais em que é possível ter o padrão bifásico é ficar atento para não ligar os eletrodomésticos nas tomadas erradas e queimar o aparelho, apesar de hoje em dia muitos deles serem bivolts. “Nos imóveis em que existem o ‘110’ e o 220 V, a dica é colocar etiquetas no que é 220 V ou até mesmo utilizar diferentes cores dos módulos para diferenciar as duas tensões”, aconselha Moreno. Choques elétricos Em qualquer um dos casos é importante ter atenção para evitar o famoso choque elétrico. Segundo Moreno ele pode ser fatal tanto em 127 V como também em 220 V.
Em qualquer tipo de construção, não basta ter apenas um projeto arquitetônico bem elaborado com boa estética e distribuição funcional dos ambientes. Também é fundamental que o dimensionamento das instalações elétricas seja feito corretamente. Esse fator garantirá o correto funcionamento de todos os componentes da instalação, além de evitar sobrecargas, que podem resultar em aumento de consumo de energia e problemas de segurança. Hilton Moreno, engenheiro eletricista, professor e consultor, explica que, em linhas gerais, a concepção do projeto elétrico de uma indústria é igual ao de uma residência ou de um prédio, ou seja, é preciso fazer um levantamento das cargas necessárias, determinar as potências e fazer o dimensionamento dos circuitos de acordo com a corrente elétrica que irá circular pelos fios e cabos e pelos dispositivos de proteção como os disjuntores ou fusíveis. Além disso, a instalação elétrica industrial também precisa dos mesmos itens de proteção que uma residência, isto é, aterramento e equipotencialização, proteção contra sobrecorrentes, contra choques elétricos, contra efeitos térmicos, contra sobretensões, entre outros. “No caso de indústrias, a grande diferença fica por conta das cargas que serão utilizadas, o que determina se a instalação elétrica será em baixa (até 1,0kV), média (entre 1,0 kV e 36,2 kV) ou alta tensão (acima de 36,2 kV)”, ressalta Moreno. Nunca é demais lembrar que o projeto elétrico deve ser feito exclusivamente por um profissional habilitado e qualificado como engenheiros eletricistas para qualquer tipo de edificação e técnicos ou tecnólogos eletrotécnicos para situações específicas. Normas técnicas De acordo com Moreno, não existem normas técnicas específicas para a instalação elétrica industrial. “Porém, para os projetos em baixa tensão é necessário seguir a norma ABNT NBR 5410 e para as instalações em média tensão as regras da norma ABNT NBR 14039”, completa Moreno. E, como não há uma NBR específica para instalações elétricas em alta tensão, Moreno explica que nesses casos o projeto elétrico deve seguir os procedimentos da distribuidora local de energia. “Para isso, o projetista deve seguir as normas da concessionária que fará uma análise do projeto antes de sua execução”, diz. Dicas importantes Para que o projeto elétrico da indústria seja dimensionado corretamente é preciso que sejam fornecidas ao projetista todas as informações sobre os equipamentos que serão instalados, como será a sua disposição (layout) e se os aparelhos ficarão fixos ou se haverá a flexibilidade de mudar a localização das máquinas sem comprometer as instalações a serem executadas. “Os fios e cabos elétricos devem ser especificados de acordo com a potência dos equipamentos, a distância deles até os quadros de distribuição e também devem ser compatíveis com os disjuntores ou fusíveis para que, em casos de sobrecargas ou curtos-circuitos, a alimentação elétrica seja desligada”, orienta Moreno. Ele lembra que os produtos elétricos específicos para construções industriais são na maioria das vezes completamente diferentes dos de uma residência. “As tomadas usadas na indústria suportam uma carga elétrica muito maior que as usadas em casas e em edifícios residenciais ou comerciais, exemplifica Moreno. Ele lembra que em instalações elétricas de baixa tensão industriais a NBR 5410 determina que somente podem ser utilizados cabos com condutor de alumínio com seção nominal igual ou maior do que 16 mm². Além de definir as localizações dos quadros elétricos e dos painéis de controle da indústria, o engenheiro eletricista deve elaborar o memorial descritivo com a relação de todos os materiais elétricos necessários para a execução do projeto. Confira outras dicas importantes da IFC/COBRECOM para o projeto elétrico de uma indústria: • O projetista deve elaborar também o memorial descritivo com a especificação de todos os materiais que serão usados; • Devem ser escolhidos fios e cabos elétricos de qualidade reconhecida e que tenham certificação do Inmetro. A COBRECOM Fios e Cabos Elétricos, por exemplo, possui uma ampla linha de condutores elétricos de baixa tensão com qualidade superior, seguros e confiáveis, que são produzidos com tecnologia de ponta e com rigoroso acompanhamento de todo o processo de fabricação; • Nunca devem ser instalados fios e cabos elétricos com seção nominal menor que o recomendado, pois poderão ocorrer sobrecargas e curtos-circuitos; • Os fios e cabos devem sempre ser compatíveis com os disjuntores ou fusíveis para que, em casos de sobrecargas ou curtos-circuitos, a energia seja desligada imediatamente. Mais segurança O engenheiro eletricista, professor e consultor, Hilton Moreno, explica que no caso das indústrias que possuem instalações elétricas em média ou alta tensões, a tendência é que as instalações elétricas sejam mais bem cuidadas em relação a residências que contam com instalação em baixa tensão. Isso porque as grandes indústrias possuem em seu quadro de funcionários pessoas habilitadas e qualificadas para fazer a manutenção periódica da rede elétrica, o que torna o ambiente ainda mais seguro.
A instalação elétrica é uma das etapas mais importantes de uma obra. De nada adianta o melhor projeto e os melhores materiais se a execução não for realizada corretamente. É por isso que a Norma Brasileira de Instalações de Baixa Tensão, a NBR 5410 da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) determina que os fios e cabos elétricos sejam identificados por cores específicas ou que sejam claramente identificados por outros meios, tais como anilhas, etiquetas, entre outros. De acordo com a IFC/COBRECOM, uma das mais importantes empresas do segmento de elétrica, essa regra facilita a execução das emendas, conexões e todas as intervenções em geral nos condutores elétricos, seja em uma instalação nova ou em futuras manutenções. Considerando que, em geral, é mais fácil e prático identificar os condutores por cores, a padronização delas garante a segurança de todo o sistema elétrico e dos profissionais que executam o projeto. A cor azul claro é usada para o condutor neutro; a cor verde ou verde com listras amarelas é especificada para o condutor de proteção (“fio-terra”); e a cor azul claro com anilhas verde e amarelo em pontos visíveis para o condutor PEN (proteção e neutro). E para os condutores de fase? Para eles a escolha de cores é livre desde que não sejam usadas as mesmas que são especificadas para o condutor de proteção e para os cabos neutro ou PEN. A IFC/COBRECOM alerta que é fundamental seguir essa regra. Caso contrário, haverá problemas para realizar futuras manutenções, pois o eletricista terá muita dificuldade para identificar a função dos fios e cabos instalados no circuito elétrico.
Ampère: é a unidade de medida de corrente elétrica e seu símbolo é o A. Aterramento: ligação elétrica intencional e de baixa impedância com a terra. De acordo com a NBR 5410, ele é um item de proteção obrigatório já que oferece um caminho seguro para que as descargas elétricas e atmosféricas que poderão ocorrer no local sejam direcionadas para a terra. Além disso, protege as pessoas contra choques elétricos. Carga instalada: é a soma das potências nominais dos aparelhos elétricos instalados no imóvel. Circuito elétrico: é o conjunto de equipamentos que recebem energia elétrica de uma mesma fonte e que são protegidos pelos mesmos dispositivos de seccionamento e proteção. Condutividade elétrica: é a capacidade que um material tem de conduzir corrente elétrica. Condutor de proteção: condutor prescrito em certas medidas de proteção contra choques elétricos e destinado a interligar eletricamente massas, elementos condutores estranhos à instalação, barra de aterramento e/ou pontos de alimentação ligados a terra. Tem a função de desviar as correntes de fuga dos componentes da instalação e/ou dos aparelhos eletrônicos para a ‘terra’. Sua instalação é obrigatória em todos os circuitos e, no caso de identificação por cores, os condutores de proteção devem ser identificados pelas cores verde ou verde com listras amarelas. Condutor neutro: é o condutor ligado permanentemente ao neutro do sistema de alimentação externo e capaz de contribuir para o transporte de energia elétrica. Condutores elétricos: são produtos metálicos, isolados ou nus, utilizados para transportar energia elétrica ou transmitir sinais elétricos. Condutos: são canalizações destinadas a conter condutores elétricos. Eles podem ser abertos que são aqueles em que há acesso direto aos fios e cabos elétricos após sua instalação, tais como as bandejas; ou fechados, tais como os eletrodutos e as eletrocalhas (que possuem tampa), e somente há acesso aos condutores em caixas ou mediante a remoção de tampas. Corrente de fuga: é a corrente de condução que por causa de um isolamento mal feito ou imperfeito, percorre um caminho diferente do previsto. Ela pode ocasionar perdas de energia, que proporcionam aumento na conta de energia elétrica, além de poderem provocar choques elétricos. Corrente elétrica: é o movimento de cargas elétricas dentro de um condutor em um determinado tempo e sua medida é o ampère (A). Curto-circuito: ligação intencional ou acidental entre dois ou mais pontos de um circuito, através de impedância desprezível. Isso resulta em uma passagem de corrente elétrica acima do normal em um circuito, que pode danificar os seus componentes como os fios e cabos elétricos, caso não seja interrompida em um tempo adequado. O curto-circuito é uma das principais causas de incêndios em instalações elétricas mal dimensionadas ou mal conservadas. Descarga elétrica: é um processo causado por um campo elétrico, que muda abruptamente todo ou parte de um meio isolante para um meio condutor. Disjuntor: dispositivo de manobra e de proteção, capaz de estabelecer, conduzir e interromper correntes em condições normais do circuito, assim como estabelecer, conduzir por tempo especificado e bloquear correntes em condições anormais especificadas do circuito, tais como a de curto-circuito. Esse dispositivo é um importante elemento de proteção dos fios e cabos elétricos. Ele desliga automaticamente o circuito elétrico quando a corrente elétrica for excessiva (sobrecarga) ou em caso de curto-circuito. DPS (Dispositivo de Proteção contra Surtos): dispositivo indicado pelas normas ABNT NBR 5410 e NBR 5419 para proteger as instalações elétricas e os equipamentos eletroeletrônicos contra surtos, sobretensões ou transientes diretos ou indiretos. Esses dispositivos funcionam como uma espécie de ‘barragem’ que tem a função de “segurar” total ou parcialmente as ondas de sobretensões que se deslocam pelas instalações elétricas. DR (Dispositivo Diferencial Residual): dispositivo indicado pela norma ABNT NBR 5410 para proteger as pessoas e animais domésticos contra choques elétricos. Conforme a NBR 5410, em determinados circuitos é obrigatório o uso de dispositivos DR de alta sensibilidade. NBR 5410: essa norma da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas de baixa tensão, a fim de garantir a segurança das pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens. NR-10: é a norma regulamentadora do Ministério do Trabalho que determina regras para garantir a segurança em instalações e serviços em eletricidade. Potência elétrica: é uma grandeza física que mede a energia que está sendo transformada na unidade de tempo. Ela é calculada pela multiplicação da tensão elétrica pela corrente elétrica que percorre um circuito ou uma instalação. Quadro de distribuição: equipamento elétrico destinado a receber energia elétrica, através de uma ou mais alimentações, e a distribuí-la a um ou mais circuitos, podendo também desempenhar funções de proteção, seccionamento, controle e/ou medição. Nele se encontram, por exemplo, os dispositivos de proteção como os disjuntores, o DPS e o DR. É através dele que são distribuídos os circuitos que levarão energia elétrica para alimentar as lâmpadas, tomadas e aparelhos elétricos. Queda de tensão: é a diferença entre as tensões existentes em dois pontos ao longo de um circuito em que há corrente elétrica. Quando ocorrem acima dos valores especificados com frequência comprometem o funcionamento dos equipamentos elétricos. Rede monofásica: é uma rede de distribuição elétrica composta por uma fase e um neutro. Rede bifásica: é uma rede de distribuição elétrica composta por duas fases distintas e um neutro. Rede trifásica: é uma rede de distribuição elétrica composta por três fases distintas e um neutro. Seção nominal: valor atribuído a um determinado condutor elétrico que está diretamente relacionado com a resistência ôhmica máxima do condutor a 20 ºC e da resistividade elétrica do material. A seção nominal não tem correspondência direta com a seção transversal do condutor obtida a partir da medição do diâmetro. É expressa em milímetros quadrados. Sobrecarga: é a parte da carga existente que excede a plena carga de um circuito ou de uma instalação. Sobrecorrente: é a corrente elétrica cujo valor excede o valor nominal. Sobretensão: tensão cujo valor de crista é maior do que o valor de crista correspondente à tensão máxima de um sistema ou equipamento elétrico. Numa instalação elétrica, as sobretensões podem ser causadas pelas quedas de raios ou por manobras (aberturas e fechamentos) bruscas nas redes de distribuição de energia elétrica. A principal consequência das sobretensões pode ser a queima de componentes da instalação e de aparelhos eletroeletrônicos. Tensão elétrica: é a diferença de potencial elétrico entre dois pontos. Sua unidade de medida é volt (V). Pontos de tomadas para uso específico: são pontos destinados à ligação de equipamentos fixos ou estacionários, tais como chuveiros, torneiras elétricas, geladeiras, etc. Watt: é a unidade de medida da potência elétrica.
A instalação elétrica do imóvel é sempre uma das etapas que requer mais atenção e cuidados. Não basta ter os melhores profissionais para o projeto e execução, além de produtos da melhor qualidade e com certificação do Inmetro. Também é preciso ter atenção redobrada quando a construção ou a reforma está próxima da rede elétrica, pois qualquer distração pode resultar em acidentes e choques fatais. Para executar qualquer obra, segue um alerta da IFC/COBRECOM: em primeiro lugar nunca construa próximo da rede elétrica. Esteja também sempre atento a todos os procedimentos de segurança. “Grande parte dos acidentes ocorrem por desatenção de quem está trabalhando próximo à rede de alta tensão e até mesmo por falta de conhecimento”, diz Hilton Moreno, engenheiro eletricista e consultor. Rosevaldo Toaliari, supervisor de desenvolvimento de produtos e processos da IFC/COBRECOM, lembra que toda e qualquer instalação elétrica deve ser feita por profissionais habilitados e também tem que estar de acordo com a norma NBR 5410 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Além disso, é muito importante que o profissional use todos os equipamentos de segurança (EPIs) apropriados para essa função como cintos de segurança, óculos, luvas, botas, entre outros que variam conforme cada tipo de instalação. “Materiais como vergalhões de aço, escadas metálicas, antenas, entre outros, por serem condutores de energia causam choques elétricos quando encostam nos fios da rede elétrica, o que pode resultar em queimaduras graves, amputações e até causar a morte”, ressalta Toaliari. Fique atento Apesar de ser muito comum encontrarmos imóveis cujas varandas, telhados, torres de caixas d´água, entre outros, é importante lembrar que é proibido construir debaixo ou muito próximo da rede elétrica. “Antes de iniciar sua obra é fundamental consultar o código de obras de cada município para certificar quais são as distâncias mínimas a serem respeitadas entre a edificação e a rede elétrica da concessionária local de distribuição de energia”, afirma Moreno. Quanto aos andaimes, não esqueça que devem ser montados de acordo com as normas de segurança a fim de impedir o contato com a fiação dos postes das concessionárias. “As instalações elétricas entre o poste da rua e o das residências devem ser efetuadas somente por profissionais da própria concessionária, que são habilitados para realizar instalações ou reparos nas redes elétricas externas”, revela Toaliari. Cuidado com os famosos ‘gatos’ e com as gambiarras, pois além de ilegais são perigosos. “Os riscos de acidentes aumentam ainda mais nesses casos não só pela falta de conhecimento técnico por parte de quem está realizando essa ligação proibida, como também pela falta de equipamentos de segurança indicados”, alerta Moreno. Evite acidentes Segue abaixo algumas dicas da IFC/COBRECOM para evitar problemas e riscos desnecessários durante a construção de seu imóvel: ? Nunca se arrisque, pois somente profissionais qualificados e habilitados devem executar qualquer serviço junto à rede elétrica; ? Os andaimes devem ser montados segundo as normas de segurança e de forma que não tenham contato com a rede aérea pública; ? Cuidado ao manusear a haste da antena de TV. Nunca se aproxime ou toque na rede elétrica, pois os riscos de acidentes e mortes são muito grandes; ? Preste atenção também com escadas, vergalhões ou qualquer outro material metálico próximo da rede aérea; ? Lembre-se que é proibido construir próximo ou embaixo da rede elétrica. Antes de construir consulte o código de obras de sua cidade; ? Em caso de dúvidas consulte a concessionária de energia elétrica de sua cidade. É ela que é a responsável por manutenções na rede elétrica e pela ligação de energia entre o poste da rua e o poste de seu imóvel. Acerte nos materiais e na instalação Depois de ter todo o cuidado durante a construção de seu imóvel, é preciso ficar atento aos fios e cabos elétricos que serão usados e quem realizará o projeto e a execução da instalação elétrica. O projeto deve ser feito exclusivamente por um profissional habilitado junto ao CREA e qualificado como engenheiros eletricistas para qualquer tipo de edificação ou técnicos e tecnólogos eletrotécnicos para situações específicas. Além disso, você precisará de um bom eletricista que deve fazer unicamente os serviços relativos à montagem dos componentes de uma instalação desde que esteja trabalhando sob a supervisão de um responsável técnico pela instalação elétrica. Os ramais de entrada de energia elétrica dos imóveis são padronizados pelas concessionárias. Essa é a ligação que vai entre o poste da rua e o poste do imóvel. “No estado de São Paulo, por exemplo, o padrão é o cabo flexível 16 mm², sendo usada a cor preta para a fase e o azul para o neutro”, diz Toaliari. Em instalações residenciais, a ligação entre o padrão elétrico da casa e o quadro elétrico, Toaliari recomenda que sejam utilizados fios e cabos elétricos com tensão nominal mínima de 750 V e que suportem uma temperatura de até 70 ºC. Para a instalação elétrica de imóveis residenciais e comerciais, a IFC/COBRECOM dispõem de uma linha completa de fios e cabos elétricos para as mais diversas situações. Lembrando que o responsável pelo projeto deve sempre calcular as seções mínimas para cada circuito de acordo com as prescrições da NBR 5410.