IFC/COBRECOM fala sobre Instalação elétrica do ar-condicionado

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Instalação elétrica do aparelho de ar-condicionado: IFC/COBRECOM revela quais são os principais cuidados

De acordo com a empresa, os fios e cabos elétricos que serão especificados no circuito elétrico que leva energia ao aparelho merecem atenção especial e sempre devem atender as prescrições da norma ABNT NBR 5410 sobre instalações elétricas de baixa tensão

São Paulo, 28 de abril de 2022 – Para amenizar o calor e garantir melhor conforto térmico principalmente nas cidades mais quentes do país, o ar condicionado está cada vez mais presente nos ambientes tanto das residências como dos escritórios.

Mas, para que o aparelho funcione corretamente e ter cada cômodo servido por ele com temperatura sempre agradável, é fundamental planejar a instalação elétrica.

O professor e engenheiro eletricista Hilton Moreno, que também é consultor técnico da IFC/COBRECOM, uma das principais fabricantes de fios e cabos elétricos de baixa tensão do país, explica que a escolha e o dimensionamento correto dos condutores elétricos que serão usados no circuito elétrico do aparelho são de suma importância.

“Caso contrário, poderão aparecer problemas como o aquecimento excessivo dos condutores elétricos e o consequente aumento na conta de energia elétrica, além de curtos-circuitos que poderão resultar até mesmo em incêndios”, revela Moreno.

Definição do aparelho

Para a escolha do modelo de ar-condicionado e sua respectiva potência, devem ser analisados diversos fatores, como o tamanho do ambiente (largura x comprimento x altura), tamanhos de portas e janelas, incidência da luz solar, número de pessoas que frequentam o ambiente e a quantidade de aparelhos eletrônicos.

Também é indicado que, na hora da compra, o consumidor procure empresas e equipamentos de marcas consolidadas e que tenham principalmente o Selo do Procel, que possuem alta eficiência energética, o que garante menores gastos com a conta de luz.

“Depois de definido o aparelho é hora de cuidar da instalação elétrica. Procure profissionais habilitados, como engenheiros eletricistas, para fazer o projeto elétrico do imóvel e eletricistas qualificados para a execução do trabalho. E, caso o imóvel já esteja pronto, o engenheiro eletricista deve fazer uma revisão em toda a instalação elétrica com o objetivo de prever e executar as adaptações”, aconselha o consultor técnico da IFC/COBRECOM.

Dimensionamento do circuito elétrico para o ar-condicionado

O primeiro passo é dimensionar o circuito elétrico onde o aparelho será ligado de acordo com a potência do modelo.

De acordo com Hilton Moreno, a instalação elétrica que alimenta qualquer aparelho eletroeletrônico, como é o caso do ar-condicionado, sempre deve atender as prescrições da norma ABNT NBR 5410 sobre instalações elétricas de baixa tensão.

“Além disso, são vários fatores a serem considerados na instalação, como: proteção contra choques elétricos, proteção contra sobretensões, adequado dimensionamento dos circuitos (condutores, disjuntores), ligação direta ou uso de tomada de corrente, entre outros”, completa Moreno.

Escolha dos fios e cabos elétricos

Os tipos de cabos elétricos que alimentam os aparelhos de ar-condicionado, sejam de janela ou split, devem atender as prescrições da norma NBR 5410 sobre instalações elétricas de baixa tensão.

Tais cabos incluem os condutores isolados (cabos 450/750 V) e os cabos unipolares ou multipolares (0,6/1 kV), que devem ser instalados em condutos fechados (eletrodutos, eletrocalhas, entre outros) ou condutos abertos (bandejas, leitos, etc.).

 

O cálculo da seção nominal dos cabos elétricos de um determinado circuito, sejam eles de aparelhos de ar-condicionado ou não, começa pela determinação da chamada “corrente de projeto”, que é função da tensão nominal da instalação à qual o aparelho será ligado (127, 220, 380 V, etc.) e da potência nominal do aparelho. Além dessa corrente, devem ainda ser considerados outros aspectos na determinação da seção nominal, como queda de tensão, sobrecarga e curto-circuito, explica o consultor técnico da IFC/COBRECOM.

 

Hilton Moreno ainda enfatiza que, quando a seção nominal de um cabo é inferior à seção necessária e o disjuntor que protege esse cabo está corretamente dimensionado, sempre haverá desligamento do disjuntor para evitar que o cabo sofra uma sobrecarga, que poderia resultar em aumento das perdas elétricas (e da conta de luz), além da queima do cabo e possível incêndio.

Cabos PP nunca devem ser especificados

Segundo o que está prescrito na NBR 5410, o cabo PP com tensão nominal até 750 V (geralmente oferecido na tensão 500 V) e fabricado conforme a norma ABNT NBR 247-5, não é permitido ser utilizado nas instalações fixas, que são aquelas que incluem os quadros elétricos, linhas elétricas, tomadas de corrente, luminárias, entre outros.

 

Além disso, as características e propriedades físicas, químicas e mecânicas dos cabos PP, são completamente diferentes das dos cabos recomendados para as instalações fixas. Também não possui propriedades antichama, que é um atributo exigido nos cabos mais comuns para uso geral nas instalações elétricas fixas.

“O cabo PP 500 V somente pode ser utilizado como condutor quando especificado e incorporado pelo fabricante ao próprio aparelho ou em extensões. Sobre esse tema, observa-se no mercado uma prática que vai contra a NBR 5410, que é a utilização de cabo PP 500 V para a ligação entre a unidade condensadora e a unidade evaporadora dos aparelhos do tipo split”, destaca Moreno.

Tomadas de uso exclusivo

A NBR 5410 estabelece que, somente nas instalações residenciais, devem ser previstos circuitos independentes (exclusivos) para alimentação de aparelhos com corrente nominal superior a 10 A.

 

“Dependendo da potência do ar condicionado e da tensão na qual ele é ligado, a corrente no circuito pode ser maior ou menor do que 10 A”, afirma Moreno.

 

Quanto à ligação do ar condicionado à instalação elétrica, ela pode ser feita por meio de tomada de corrente ou por ligação direta.

 

“No caso do uso de tomada de corrente, ela deve ser exclusiva para o ar- condicionado, de 10 A ou 20 A dependendo da potência e tensão do aparelho. Além disso, essa tomada não pode conter benjamins (tês), extensões, adaptadores ou qualquer outro item que não seja apenas a tomada propriamente dita”, esclarece o consultor técnico da IFC/COBRECOM.

 

De acordo com Hilton Moreno, quando a ligação do aparelho for direta, a preferência é pelo uso de conectores isolados, como o conector a mola ou o conector de torção.

 

Sobre a IFC/COBRECOM:

Fundada na década de 90, a empresa é 100% nacional e especializada na fabricação de fios e cabos elétricos de baixa tensão. 

Possui duas modernas unidades fabris em Itu/SP e Três Lagoas/MS, que contam com tecnologia de ponta para garantir a excelência de seus produtos, que são fabricados com cobre puro para fins elétricos.

O seu rigoroso acompanhamento de todo o processo de produção garante materiais seguros e confiáveis que atendem a todas as normas de fabricação.

Além disso, a IFC/COBRECOM é homologada pela Petrobras, conta com certificado de qualidade ISO 9001 e certificados de conformidade em produtos (Inmetro) em toda sua linha. 

Também é associada da Qualifio (Associação Brasileira pela Qualidade dos Fios e Cabos Elétricos).

Recebeu vários prêmios de reconhecimento como o de Empresa Destaque em 2011, 2012, 2014 e 2016 da Abreme (Associação Brasileira dos Revendedores e Distribuidores de Material Elétrico).

Em 2018 a empresa recebeu outros importantes prêmios como o Case Ouro no 12º Prêmio Masterinstal que é organizado pelo Sindinstalação (Sindicato da Indústria da Instalação) e pela Abrinstal (Associação Brasileira pela Conformidade e Eficiência das Instalações).

Também recebeu o 3º Lugar na Categoria Fios e Cabos do Prêmio Abreme Fornecedores 2019.

Em 2020 a empresa conquistou dois importantes troféus no 29º Prêmio Anamaco: o 2º Lugar na Categoria Grandes Clientes e o 3º Lugar na Categoria Pulverização, ambos no Segmento de Fios e Cabos Elétricos.

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